A Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) registrou lucro líquido de R$ 197 milhões no quarto trimestre de 2022, queda de 81% na comparação com o mesmo período do ano passado e de 17% ante o terceiro trimestre. Em seu relatório sobre o desempenho, a companhia afirma que o resultado foi obtido mesmo considerando os maiores impactos com despesas financeiras e com variação cambial verificados no período. Em 2022, o lucro líquido foi de R$ 2,2 bilhões, uma redução de 84% em relação ao ano de 2021, “período este marcado pelo recorde histórico de rentabilidade da Companhia e pelo efeito do IPO da CSN Mineração”, lembra.

O Ebitda ajustado (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) atingiu R$ 3,123 bilhões, queda de 16% na comparação com igual intervalo de 2021 e de alta de 15% em relação ao terceiro trimestre deste ano.

A margem Ebitda foi de 27,1%, o que representa uma alta de 3,2 pontos porcentuais em relação ao trimestre imediatamente anterior. Já em 2022, o Ebitda ajustado foi de R$ 13,8 bilhões, com margem de 30%.

A receita líquida da CSN ficou em R$ 11,129 bilhões nos últimos três meses do ano passado, alta de 7% em um ano e de 2% em relação ao terceiro trimestre de 2022.

Segundo a CSN, esse resultado é consequência do maior volume de minério de ferro comercializado no período, além do preço realizado mais alto e do efeito positivo da incorporação da Cimentos Brasil (ex-Lafarge Holcim Brasil) no resultado consolidado. Esses fatores acabaram por compensar a dinâmica mais fraca observada no mercado siderúrgico no final do ano, explicou.