O Cruzeiro está liberado novamente para registrar novos atletas para o seu elenco. Após a punição da FIFA, por uma dívida da Raposa com o Zorya, da Ucrânia, pela compra de Willian Bigode, em 2014, a Câmara Nacional de Resoluções e Disputas (CNRD), órgão da CBF, condenou o time mineiro em um processo envolvendo o zagueiro Bruno Viana, que veio do PSTC, do Paraná. Só que a Raposa efetuou o pagamento, que foi confirmado pelos dois clubes e a punição mineira está encerrada.

A condenação ocorreu em março de 2020, mas somente no mês de novembro, que a punição só foi divulgada.

O PSTC abriu um processo contra a Raposa em 2017, requerendo 20% da venda feita pela Raposa do jogador para o Olympiacos, da Grécia, no valor de 2 milhões de euros, mais bônus de produtividade. Havia um acordo entre os clubes de que o Cruzeiro se comprometia a repassar o percentual ao time paranaense caso houvesse uma negociação.

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A equipe celeste não cumpriu o acordo, gerando o processo, sendo que os paranaense pedem R$ 1,3 milhão por sua parte no negócio. O Cruzeiro só poderia registrar jogadores para o elenco se fizesse o pagamento ao PSTC. O que aconteceu esta semana.

Sendo assim, o Cruzeiro corre contra o tempo para conseguir ter todos os sete reforços contratados liberados a tempo da estreia no Campeonato Mineiro, sábado, 27 de fevereiro, contra o Uberlândia, fora de casa.

O time azul precisa regularizar o zagueiro Eduardo Brock, o lateral Alan Ruschel, os volantes Matheus Barbosa e Matheus Neris, o meia Marcinho e os atacantes Bruno José e Felipe Augusto.