Com o empate do Fluminense no último sábado diante do Atlético-MG, o Cruzeiro voltou à zona de rebaixamento do Campeonato Brasileiro. Por outro lado, deixou a equipe mineira com boas condições de abrir vantagem na partida desta segunda-feira, às 20 horas, no Mineirão, contra o já praticamente rebaixado Avaí, no encerramento da 33.ª rodada.

A equipe comandada pelo técnico Abel Braga tem os mesmos 35 pontos dos cariocas, mas é superada no número de vitórias (9 a 7), ocupando um incômodo 17.º lugar. Mas a partida em casa contra o lanterna da competição, que tem 17 pontos e está praticamente desenganada em relação à volta para a Série B, é uma oportunidade que não pode passar.

Na verdade, a confiança cruzeirense só poderia ser abalada pelo retrospecto entre os dois clubes, que mostra uma dificuldade histórica do time mineiro para vencer os catarinenses. Foram 12 confrontos até hoje, com três vitórias do Cruzeiro, uma do Avaí e nada menos que sete empates. Destes resultados iguais, três foram em Minas Gerais, com apenas dois triunfos da equipe da casa em cinco encontros.

O discurso dos jogadores, no entanto, é de total confiança. “Estão faltando poucas partidas para o término da competição, mas na segunda-feira precisamos arrancar na disputa com os três pontos. O nosso alvo é buscar o triunfo em todas as partidas restantes”, observou o lateral-direito colombiano Orejuela.

Na luta para finalmente abrir uma vantagem sobre outros times que estão na mesma luta para evitar a degola, o time mineiro tentará ainda manter uma invencibilidade que já chega a 10 jogos (três vitórias e sete empates).

Na escalação, Abel Braga só não poderá contar com o zagueiro Dedé, que se recupera de uma cirurgia no joelho direito, e o meia Rodriguinho, que recentemente passou por uma retirada de uma hérnia e só poderá voltar a jogar no ano que vem.

Já o atacante Sassá volta após cumprir suspensão no clássico diante do Atlético-MG. Ele disputa vaga no comando do ataque com Fred. Quem estiver em campo terá a responsabilidade de melhorar o desempenho de um time que, até o momento, tem os piores números do clube na era dos pontos corridos com 20 clubes – desde 2006 -, tendo balançado as redes apenas 26 vezes.