O prefeito do Rio, Marcelo Crivella (PRB), propôs recomposição de perdas salariais dos rodoviários motivadas pela inflação acumuladas de 2017 e 2018 e concessão de cestas básicas para que a categoria volte ao trabalho ainda nesta segunda-feira, 11. A greve foi deflagrada nesta manhã. A proposta será levada pelo presidente do Sindicato dos Motoristas e Cobradores de ônibus do Rio (Sintraturb Rio), Sebastião José, a uma assembleia.

Após se reunir com o sindicalista, o prefeito deu entrevista fazendo um apelo à categoria para retomar as atividades. “A prefeitura tem interesse na normalidade da cidade. Precisamos arrecadar, trabalhar dobrado. Faço um apelo a todos esses sacrificados motoristas e funcionários que sabem da crise terrível que o Rio passa por conta de desmandos administrativos e políticos”, afirmou. Ao fim da tarde, a resolução da categoria será levada a Crivella.

Os funcionários chegam a 30 mil pessoas, disse Crivella. O prefeito se reuniu também com o sindicato dos empresários de ônibus para tentar mediar o fim da paralisação. “O Rio vem de várias crises. Nenhum Estado tem a tragédia de ver um governador condenado a 127 anos de cadeia, vários líderes políticos presos, empresários, funcionários públicos presos. Precisamos ter produtividade, gerar riqueza e dividir melhor a riqueza”. Ele afirmou que as demandas dos rodoviários estarão contempladas pela proposição. Só que a categoria reivindica, além do reajuste salarial de 10% e da cesta básica, plano de saúde, aumento do vale-alimentação e do vale-refeição e fim de dupla função de motorista e cobrador.


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