O Manchester United anunciou nesta quinta-feira que Cristiano Ronaldo usará a camisa 7, número com o qual ficou famoso e adotou como marca, em sua segunda passagem pelo clube inglês, enquanto o uruguaio Edinson Cavani, que até então usava esta identificação, passará a vestir a 21, como na seleção do Uruguai.

“O Manchester United confirma que Cristiano Ronaldo vestirá a camisa com o icônico número 7 no seu retorno a Old Trafford”, divulgou o time, que na sexta-feira da semana passada anunciou a contratação do atacante português, que estava na Juventus desde 2018.

“Em suas seis temporadas no clube, entre 2003 e 2009, Cristiano Ronaldo disputou 292 partidas e marcou 118 gols, conquistando nove troféus, incluindo três títulos do Campeonato Inglês e a Liga dos Campeões (em 2008)”, lembrou o United.

Em sua primeira passagem pelos “Red Devils”, o atacante de 36 anos vestiu a camisa com o número 7 que David Beckham deixou vago e que no passado foi usado por lendas do clube como George Best, Bryan Robson e Eric Cantona.

A decisão de permitir ao cinco vezes vencedor da Bola de Ouro de melhor jogador do mundo vestir o número 7 também atende a uma necessidade de marketing, uma vez que ‘CR7’ se tornou uma marca com impacto internacional.

Com isso, Cavani, que era dono desta camisa até a vitória sobre o Wolverhampton no último domingo, passará a exibir o 21 nas costas, que antes estava com Daniel James, transferido para o Leeds United.

Cristiano Ronaldo deve voltar a jogar pelo United no dia 11 de setembro, diante do Newcastle, pela 4ª rodada do Campeonato Inglês.

O atacante foi liberado nesta quinta da seleção de Portugal e deixou a concentração depois de marcar os dois gols da vitória na véspera por 2 a 1 sobre a Irlanda, pelas Eliminatórias Europeias da Copa do Mundo, tornando-se assim o maior artilheiro de seleções com 111 gols marcados, superando o iraniano Ali Daei (109).

Assim, ele não participará com a seleção portuguesa do amistoso de sábado contra o Catar, na Hungria, e nem enfrentará o Azerbaijão na terça-feira, em Baku, pelas eliminatórias, partida que não poderia ir a campo por ter que cumprir suspensão por ter levado o terceiro amarelo.

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