Cristiano Ronaldo compareceu a um tribunal de Madri, nesta terça-feira, se declarou culpado de fraude fiscal, foi condenado a 23 meses de prisão – que não irá cumprir – e aceitou pagar uma multa de US$ 21,6 milhões (cerca de R$ 81,2 milhões).

Em 2017, um promotor acusou o atacante português de quatro acusações de fraude fiscal de 2011 a 2014 no valor de US$ 16,7 milhões (R$ 62,7 milhões). O jogador foi acusado de usar empresas de fachada fora da Espanha para esconder renda obtida com os direitos de imagem.

Acompanhado de advogados, seguranças e da companheira Georgina Rodríguez, o atacante da Juventus esteve todo o tempo sorridente e distribuiu autógrafos para os fãs durante o julgamento. “Tudo certo”, limitou-se a dizer o astro diante de centenas de jornalistas.

O tribunal rejeitou o pedido de Cristiano Ronaldo para entrar no prédio diretamente pelo estacionamento por razões de segurança e, desta forma, evitar o assédio da imprensa.

Segundo o advogado José António Choclán, a pena de dois anos de prisão será revertida em multa no valor de R$ 1,6 milhão.

Funcionários do tribunal disseram que Ronaldo não fez nenhum comentário enquanto esteve no tribunal para assinar o acordo, o que durou apenas cerca de cinco minutos.

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Separadamente, Cristiano Ronaldo está enfrentando uma alegação de estupro nos Estados Unidos. Kathryn Mayorga entrou com uma ação civil em Nevada, em setembro, alegando que o jogador a estuprou em um quarto de hotel em Las Vegas, em 2009. A polícia local reabriu investigação. O jogador admite ter tido relação sexual com o consentimento da mulher.


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