A ex-deputada federal Cristiane Brasil (PTB), que é pré-candidata à Prefeitura do Rio de Janeiro, é um dos alvos da Operação Catarata, que investiga supostos desvios em contratos de assistência social no governo do Rio e na capital fluminense.

De acordo com as investigações, as suspeitas sobre Cristiane Brasil recaem sobre o período em que ela foi secretária de Envelhecimento Saudável da Prefeitura do Rio. Um mandato de prisão foi expedido contra ela.

Nas redes sociais, Cristiane, que é filha do ex-deputado Roberto Jefferson, considerou a operação uma perseguição política. “Tiveram oito anos para investigar essa denúncia sem fundamento, feita em 2012 contra mim, e não fizeram pois não quiseram. Mas aparecem agora que sou pré-candidata a prefeita numa tentativa clara de me perseguir politicamente, a mim e ao meu pai”, escreveu.

Em outro post, a ex-parlamentar lembrou que na última semana outros pré-candidatos à Prefeitura do Rio também foram alvo de investigações.

“Em menos de uma semana, Eduardo Paes [ex-prefeito do Rio], Crivella [Marcelo Crivella, atual prefeito do Rio] e eu viramos alvos. Basta um pingo de racionalidade para ver que a busca contra mim é desproporcional. Isso deve ter dedo da Martha Rocha [presidente do PDT], do Cowitzel [governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel] e do André Ceciliano [deputado estadual do Rio pelo PT]. Vingança e política ñ são papel do do MP nem da Polícia Civil”, afirmou.

“Está aí o preço que pagamos por colocar nossa cara sob os holofotes, apontar, mexer com os poderosos. Já investigaram minha vida inteira e nunca encontraram nada. Mas continham tentando e não se importam em passar por cima da Lei para conseguirem o que querem”, defendeu Cristiane Brasil.