Bitcoin, Ethereum, Dogecoin, Litecoin… afinal, quais as criptomoedas mais promissoras para 2022? Provavelmente nenhuma dessas citadas acima ficará entre as mais rentáveis neste ano. Isto é o que os especialistas do mercado financeiro têm apontado em análises nos últimos meses.

Apesar de a previsão ser de valorização para os grandes nomes do mundo dos criptoativos, o foco será nas novas opções, aquelas menos conhecidas pelo público. Exatamente, as altcoins – qualquer criptomoeda que não seja o Bitcoin (BTC) – estão com tudo em 2022. E a expectativa vai além, com potencial em um novo grupo conhecido como ‘Ethereum killers’.

De forma resumida, os Ethereum killers são ativos semelhantes ao projeto Ethereum (altcoin criada para concorrer diretamente com a gigante BTC), mas que podem se beneficiar pelas beiradas de sua capitalização. Eles surgem para suprir problemas comuns da ETH, como o de escalabilidade. Isto quer dizer que a grande demanda por utilização da rede Ethereum faz as taxas de utilização serem altas.

Um dos nomes que tem se destacado no mercado como alternativa à ETH é a Solana (SOL). Ela foi exemplo de inovação para moedas que surgiram na sequência. Isto porque ela pode otimizar a negociação de finanças descentralizadas, as DeFis, e permite a criação de aplicativos descentralizados, os DApps. Segundo matéria do portal “Seu Dinheiro”, este criptoativo teve uma valorização de 8.065% em 2021.

Dentro deste grupo de Ethereum killers, muitos nomes podem ser citados, mas os especialistas apostam em alguns em específico. Confira as criptomoedas promissoras para 2022:

  1. Cardano;
  2. Solana;
  3. Avalanche;
  4. Polkadot.

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  1. Lucky Block (LBLOCK)

Definitivamente a cripto mais aguardada de 2022, a Lucky Block acabou de ser lançada oficialmente no PancakeSwap e é a grande aposta do ano. 

A Lucky Block conta com bastante engajamento por parte dos investidores, já que a quantidade disponível para a pré-venda foi esgotada. A moeda já levantou mais de 12 milhões de dólares em investimentos e teve uma valorização de mais de 500% no primeiro dia de negociação, indicando um grande sucesso!

O grupo de Telegram do Lucky Block tem mais de 22 mil usuários, que comentam todos os dias os movimentos e sinais da cotação da moeda.

Com a sigla LBLOCK, esta cripto chega ao mercado financeiro com uma plataforma diferente e, até mesmo, inovadora. Em resumo, prevê um tipo de “loteria” onde os jogadores usam protocolos blockchain para participar dos sorteios. 

Funciona da seguinte forma: os tokens LBLOCK permitem que os investidores comprem bilhetes para sorteios de loterias todos os dias, de qualquer lugar do mundo. No momento de realizar os sorteios, a plataforma – que é executada na Binance Smart Chain – escolhe os vencedores a partir de um gerador de números aleatórios. 

Do total sorteado, 70% vai para os vencedores, 10% voltam para os detentores de tokens, 10% para a caridade e outros 10% voltam ao LuckyBlock (para fins de marketing). Todos estes detalhes chamam a atenção de quem curte investimentos diferenciados e com causa.  

Este é um projeto de criptomoedas que vai de encontro com a alta dos jogos de azar nos últimos anos. Afinal, os avanços da tecnologia deram espaço a este setor, e cada vez mais pessoas têm buscado conquistar ganhos desta forma.

Investir em Lucky Block

  1. Cardano (ADA)  

Um projeto de criptomoeda bastante ambicioso no mercado. A intenção da Cardano é, nada mais, nada menos que unir as melhores características e funcionalidades de todas mais de 2 mil criptomoedas existentes no mundo, para resolver problemas e também oferecer novas soluções para as moedas digitais – o foco é sempre facilitar para o investidor, além de garantir agilidade, segurança e boa rentabilidade.

Um dos principais objetivos da Cardano é, usando um blockchain, ser uma moeda digital rentável para os investidores. E a ideia é ainda melhor, pois ela chegou no mercado para servir como um meio de pagamento alternativo em países com dificuldade de acesso a bancos. Com isto, os desenvolvedores deste projeto trabalharam para melhorar a velocidade das transações.

A força e valorização da ADA está ligada diretamente à sua criação. Foi a primeira criptomoeda baseada em uma metodologia científica, e isto fortalece seu código, que é avaliado e revisado por uma grande equipe de pesquisadores, cientistas, engenheiros e desenvolvedores.

Muitos especialistas gostam de classificar a ADA como a terceira geração de criptomoedas, fazendo parte dos principais nomes dentro do mercado. Da primeira geração seria o Bitcoin, e o Ethereum da segunda.

Investir em Cardano

  1. Solana (SOL)

Como já dito por aqui, a SOL é considerada uma das maiores rivais do Ethereum no mercado financeiro. Tem o poder de otimizar a negociação de finanças descentralizadas, as DeFis, e permite a criação de aplicativos descentralizados, os DApps. 

Mas a moeda digital valorizou ainda mais com o impulso dos NFTs – os tokens não fungíveis. Muitos projetos optaram por lançar colecionáveis pela blockchain desta, que é a maior ethereum killer do universo das criptos. 

Enquanto o Ethereum continua com o sério problema de escalabilidade, a Solana chega para resolver este problema, aguentando 65 mil transações por minuto. 

Indicado tanto a usuários pequenos quanto clientes corporativos, o protocolo Solana chama a atenção com todas essas características. Mas uma das principais promessas é o alívio das taxas de transações, são consideravelmente mais baixas. Isto porque foi projetado justamente para poder oferecer esta vantagem, junto de boa escalabilidade e processamento rápido.

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  1. Avalanche (AVAX)

Apesar de não estar presente na lista das criptos mais famosas do mundo, a AVAX tem ganhado seu espaço. É uma das blockchains com taxas de transação mais baratas do mercado e que busca resolver o trilema das criptomoedas: escalabilidade, segurança e descentralização. 

Enquanto na maioria das blockchains é possível focar no desenvolvimento de apenas duas categorias, a AVAX chega para resolver o problema com maestria e atuar muito bem nas três frentes. Para isto, a rede da Avalanche é composta por três blockchains separadas: X-Chain, C-Chain e P-Chain, e cada uma delas tem como objetivo resolver cada um dos três problemas.

Se o objetivo dos desenvolvedores era tornar a AVAX uma corretora global de ativos, este caminho está sendo muito bem trilhado. A rede permite que qualquer investidor lance ou faça transações com todos os tipos de ativo, de forma descentralizada usando smart contracts e outras tecnologias inovadoras.

Diferentemente de outras blockchains, a Avalanche é uma resolução de primeira camada, em inglês, layer one. Isto significa que os projetos são desenvolvidos dentro do próprio ecossistema da Avalanche – e não dentro da blockchain do Ethereum, como a SOL. 

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  1. Polkadot (DOT)

Outro ativo interessante e que chama a atenção entre as altcoins é a Polkadot (DOT). É um protocolo de código aberto com uma arquitetura no formato “multi-cadeia”. Isto quer dizer que ele facilita as transferências de cadeia cruzada – não apenas de tokens, mas quaisquer dados ou tipos de ativos. 

Esta facilidade oferecida pela DOT faz com que seja possível conectar todas as blockchain, além de capturar parte do mercado da Ethereum.

A grande vantagem de tudo isto é que esta compatibilidade visa a criação de uma rede privada e totalmente descentralizada, controlada pelos próprios usuários nas plataformas. O que facilita a criação de novas instituições, aplicativos e serviços.

Em geral, o que torna esta criptomoeda especial e rentável é que a sua plataforma pode processar facilmente várias transações em várias cadeias paralelamente, melhorando assim a escalabilidade.

A rede Polkadot é adaptável e flexível, e permite o compartilhamento de funcionalidades e informações entre os participantes de forma semelhante aos apps de um smartphone. Em outras palavras, ela surgiu para que as demais criptomoedas possam operar no mesmo sistema com funções distintas – tecnologia conhecida como “parachains”.

Lançada em 2016, hoje a DOT está classificada entre as 10 no ranking global de criptomoedas.

Investir em Polkadot

Quer começar a investir em criptomoedas? Saiba como

Para quem deseja começar a investir em criptomoedas, entender sobre como funciona o universo destes tipos de ativos é um dos primeiros passos a serem dados. Afinal, o mundo dos investimentos é bastante amplo, por isso é natural que surjam dúvidas sobre qual o melhor caminho a ser seguido. 

Apesar de o Bitcoin ser considerada a cripto mais famosa do mundo – por ter sido a primeira – ela não é a única opção. A lista é grande, inclusive! Hoje, estima-se a existência de mais de 10 mil tipos de moedas digitais; entre as opções mais famosas estão o Ethereum, Dogecoin, Litecoin e tantas outras.  

Mas para começar a mergulhar neste universo e, finalmente, comprar criptoativos é preciso abrir conta numa corretora (ou exchange) especializada. Especialistas do portal CryptoWatch, referência em conteúdo sobre criptomoedas no Brasil, afirmam que a escolha dessa corretora deve ser bastante criteriosa e vai exigir muita pesquisa. Prefira exchanges conceituadas e fique longe das empresas que prometem mundos e fundos; lembre-se o mercado varia o tempo todo, é quase impossível prever as movimentações dos criptoativos.

Faça tudo com muita calma, mas assim que tudo estiver encaminhado, faça contato com a sua corretora, ela é especialista no assunto e vai ajudar na hora de tomar decisões.

Mas ao mesmo tempo que é importante ter profissionais presentes nos investimentos, é essencial que o próprio investidor tenha controle da carteira digital. Deixar ativos em criptomoedas sob os cuidados de outras pessoas pode ser perigoso, isto porque esse é um mercado descentralizado e não regulamentado. Se algo acontecer com os ativos será quase impossível rastrear ou identificar o que ocorreu – e, pior, será quase impossível recuperá-lo. 

E para quem acha que precisa de muito dinheiro para começar a aplicar no mercado, está muito enganado! Qualquer pessoa pode investir, seja com pouco ou muito dinheiro. É preciso, apenas, estar disposto a buscar informação e ajuda de quem entende.