As principais criptomoedas do planeta se recompuseram nesta quarta-feira, 14, das perdas da terça-feira e voltaram a avançar nesta quarta-feira, em um movimento que levou o bitcoin a romper a barreira dos US$ 50 mil. Com isso, o valor de mercado do ativo superou a marca de US$ 1 trilhão pela primeira vez desde 2021, de acordo com o Coin Market Cap.

Pouco depois das 17 horas (de Brasília), o bitcoin subia 5,39%, a US$ 51.684,12, e o etehereum ganhava 4,87%, a US$ 2.758,56, de acordo com a Binance.

Passado o susto com a inflação ao consumidor nos EUA, que espalhou cautela pelos mercados ontem, investidores voltaram a tomar risco em Wall Street. A avaliação é de que, independentemente do dado de um mês específico, a tendência geral ainda é de arrefecimento da escalada dos preços.

Nesta quarta, o presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) de Chicago, Austan Goolsbee, argumentou que está “totalmente claro” que a inflação segue em queda. Para o Julius Baer, as próximas leituras inflacionárias devem justificar um primeiro corte de juros em maio de deste ano.

O cenário abriu caminho para uma recuperação generalizada entre criptoativos. Para o estrategista Joel Kruger, da LMAX Group, as perspectivas para o mercado dependerão cada vez mais da adoção institucional do universo cripto. “Agora que os ETFs à vista de bitcoin foram aprovados, mais esforços serão feitos por parte das instituições tradicionais para promover a proposta de valor do bitcoin”, disse.

*Com informações da Dow Jones Newswires