O bitcoin chegou a exibir ganhos mais cedo, mas voltou a cair nesta sexta-feira, 5, ainda sem conseguir exibir grande fôlego, no quadro de correção após ele ter tocado máximas históricas em meados de março, perto de US$ 74 mil. Nesta sexta, o relatório de empregos (payroll) forte dos EUA em abril reforçou a percepção entre analistas de que o Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) não terá pressa em cortar juros.

Perto das 16h30 (de Brasília), o bitcoin era cotado a US$ 67.538,17 (R$ 343.184,82), com baixa de 1,31% em 24 horas. O ether caía 2,11% no mesmo intervalo, a US$ 3.265,70 (R$ 16.891,77), de acordo com cotações da Binance.

Na avaliação do analista Yuya Hasegawa, da Bitbank, o bitcoin continua a flutuar, em um “padrão triangular simétrico” na casa dos US$ 70 mil. A Navellier, por sua vez, via a criptomoeda “finalmente se movendo para além da linha dos US$ 65 mil, onde tem ficado nesta semana, para os US$ 68 mil.

Já Barry Bannister, estrategista chefe de ações da Stifel, advertia para o risco de que uma manutenção das perdas no bitcoin pudesse refletir negativamente nas ações de tecnologia nas bolsas americanas.

Segundo ele, o quadro é influenciado pela percepção de que o Fed cortará menos os juros em 2024 que o antes previsto. Bannister afirma que o bitcoin poderia cair a US$ 45 mil até outubro, o que pressionaria ações de gigantes de tecnologia nos EUA.

*Com informações da Dow Jones Newswires