Apaixonado por música desde criança, o jornalista Pietro Reis está fazendo sucesso nas redes sociais pelo jeito leve e descontraído de abordar os principais temas do mercado fonográfico. Somando Instagram e TikTok, são mais de 40 mil seguidores que acompanham seu trabalho, incluindo grandes nomes da indústria. Não à toa Pietro é “notado” vez em quando nos stories de celebridades. Quanto aos temas que escolhe para abordar, o jornalista procura não se limitar: de Luísa Sonza a Ney Matogrosso, passando por L7NNON e Beth Carvalho, todos têm espaço no seu perfil.
Pietro comenta sobre sua estratégia de conteúdo: “Assim, não vou mentir, tenho alguns gêneros favoritos, mas sempre procurei me tornar uma autoridade em música como um todo, sabe? Por exemplo, mais que eu saiba que os conteúdos de rap geralmente engajam mais, optei por falar do que eu gosto. Não quero criar uma comunidade que só se interessa por um assunto. Quero poder falar de “MOTOMAMI”, da Rosalía, e a galera curtir também, de “Construção” do Chico, a genialidade da Anitta, ou o que der na telha. Sinto que escolhi um caminho mais trabalhoso, mas que com certeza está valendo a pena.”
Jornalista de formação, Pietro procura beber de diversas referências. Gosta de assistir análises de álbuns no Youtube, procura se atualizar nos novos formatos que surgem diariamente no TikTok, podcasts e é completamente apaixonado por entrevistas. Entre suas referências ele aponta Pedro Bial, Arthur Dapieve, Zane Lowe e Mouloud Achour.
“Eu amo o jornalismo e todas as suas possibilidades, mas sinto que chegou um momento que ele precisou se atualizar. A verdade é que as pessoas não estão lendo ou vendo longas análises, sobretudo com a ascensão do TikTok. Mas isso não significa que meu conteúdo precisa ser raso, pelo contrário: literalmente cada segundo é valioso e no final do vídeo as pessoas sentem que de fato aprenderam algo novo.” – diz o jornalista.
Pietro também gosta de explorar seu lado criativo. No seu perfil do Instagram ele criou o quadro “Recriando Capas” em que – como o nome sugere – recria capas de discos icônicos, mas com o seu rosto. Entre os dezenove que fez, os mais populares foram “Menino do Rio”, da Martnália, “Senhas” da Adriana Calcanhotto e “Prisma Luminoso” do Paulinho da Viola.
“Eu amo como uma imagem pode transmitir todo o conceito de um disco. As capas têm muito a dizer e quando são bem feitas parece que tornam a experiência de ouvir um álbum melhor ainda. Me diverti muito fazendo essas 19 recriações. Quem sabe em breve eu volto…”, comenta.