A definição de “clássico decidido no detalhe” foi levada a sua definição mais precisa no encontro de final única entre CSA e CRB pelo Campeonato Alagoano. Sem grande superioridade de nenhum dos lados, o gol solitário de Igor Cariús determinou a conquista do Galo da Praia quebrando o bicampeonato do rival e dando a terceira conquista consecutiva do Alagoano para o técnico Marcelo Cabo.

A PRIMEIRA DE PERIGO

Com oito minutos de jogo, coube ao time do CSA conseguir ser, pela primeira vez, mais agudo em um lance de ataque contando com o bom posicionamento dentro da área do centroavante Michel Douglas. Após a bola que veio do lado esquerdo da área, o camisa 9 tocou na bola com força suficiente para fazer ela passar muito perto da trave esquerda do goleiro Victor Souza.

VIROU LÁ E CÁ

Tendo por menos tempo a bola nos pés, o CRB ficou mais distante do gol adversário antes da parada técnica para reidratação, conseguindo ser mais perigoso em seu plano ofensivo apenas aos 27 minutos e forçando uma grande intervenção de Thiago Rodrigues depois do sem-pulo do argentino Diego Torres. A reidratação, aliás, parece ter feito bem a criatividade dos dois lados já que houveram pelo menos outras duas boas finalizações onde Rafael Bilu obrigou Victor Souza a defesa sensacional, buscando no ângulo, além de Léo Gamalho batendo de fora da área e colocando Thiago Rodrigues de novo no jogo.

SOLUÇÃO PELO ALTO

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Se pelo chão as coisas estavam difíceis para os ataques conseguirem superar as boas aparições de Victor Souza e Thiago Rodrigues, o Regatiano conseguiu por cima abrir a contagem bem perto do intervalo. Aos 46, o escanteio batido por Diego Torres foi tocado primeiro por Léo Gamalho para, na sequência, o lateral-esquerdo Igor Cariús chegar completando pras redes na segunda trave.

REPETIDO, INCLUSIVE NO RESULTADO

Assim como conseguiu se infiltrar na zaga adversária pelo primeiro tempo, Michel Douglas novamente teve a chance de finalizar dentro de seu habitat aos 15 minutos. Todavia, o centroavante viu de novo a bola passar perto da trave de Victor Souza em momento onde o CSA precisava buscar ao menos a igualdade para, pelo menos, forçar as penalidades.

MINUTOS DE TENSÃO

Para honrar o contexto, já nos acréscimos Felipe Menezes tocou de cabeça para Thiago Rodrigues praticar um pequeno milagre e, do outro lado, foi Alecsandro que usou a bola alçada para fazer Victor Souza aparecer de maneira brilhante embaixo das três traves.

O CSA até tentou, na base do abafa e tentando abusar da bola aérea, arrancar ao menos o gol que forçaria a disputa nos pênaltis, mas os esforços não evitaram a taça do Galo da Praia.


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