Com as seleções italianas e espanholas muito renovadas, os nomes de Cristiano Ronaldo, Kylian Mbappé, Kevin De Bruyne, Thomas Müller e Harry Kane aparecem como grandes astros da Eurocopa, no final de uma temporada complicada devido à pandemia de coronavírus.

– Cristiano Ronaldo, o campeão –

Cristiano Ronaldo aguarda com ansiedade o primeiro jogo de Portugal, diante da Hungria, no dia 15 de junho, em Budapeste.

No final de uma decepcionante temporada 2020-2021 com a Juventus, “CR7” quer colocar as coisas no seu lugar e silenciar as vozes que falam de seu declínio.

Aos 36 anos, é verdade que terminou como artilheiro da Serie A com 29 gols, mas a Juve ficou com um decepcionante quarto lugar no campeonato, após ser eliminada nas oitavas de final da Liga dos Campeões.

E a sua qualificação para s Champions foi conseguida no último jogo da Serie A, sem Cristiano Ronaldo, sentado no banco de reservas.

Por outro lado, o cinco vezes vencedor da Bola de Ouro não é questionado em sua seleção, apesar de Portugal ter conquistado o título europeu em 2016 sem ele, que saiu de campo lesionado aos 25 minutos no jogo decisivo contra a França (1-0 na prorrogação).

– Kylian Mbappé, o insaciável –

Aos 22 anos, Kylian Mbappé teve sua temporada mais prolífica no PSG, com 41 gols levando em conta todas as competições, sendo 27 deles na Ligue 1, em que ficou com os títulos de artilheiro e melhor jogador do campeonato.

Se o planeta do futebol o descobriu durante a Copa do Mundo de 2018 na Rússia, vencida pelos ‘Bleus’, agora ele pode ser visto associado pela primeira vez no ataque com Karim Benzema, em um triângulo perigoso que é completado por Antoine Griezmann.

Se conquistar o título, Mbappé, finalista da Champions de 2020 e semifinalista em 2021, poderá concorrer à Bola de Ouro, assim como a um novo e suculento contrato com o Paris Saint-Germain ou outro grande clube europeu, como o Real Madrid.

– Kevin De Bruyne, o revanchista –

Infeliz nos últimos anos no cenário internacional, Kevin De Bruyne vai querer uma revanche.

Em 2018, com a Bélgica, ele conheceu uma eliminação, injusta, segundo onze milhões de belgas, nas semifinais da Copa do Mundo da Rússia contra a França (1-0). No dia 29 de maio, ele deixou escapar uma Liga dos Campeões que parecia reservada ao Manchester City, e que o Chelsea acabou vencendo (1-0).

Aos 29 anos, De Bruyne pode não ter muito mais chances de se cobrir de louros com a geração de ouro do futebol belga, começando com esta Eurocopa e continuando com a próxima Copa do Mundo em 2022, no Catar.

Os ‘Diabos Vermelhos’, ao contrário dos outros favoritos França, Inglaterra e Portugal, têm pela frente um grupo teoricamente tranquilo, com Dinamarca, Finlândia e Rússia.

Isso pode ajudar a administrar o início de De Bruyne na competição depois de uma temporada complicada com muitas lesões, a última sofrida no olho e no nariz na final da Liga dos Campeões contra o Chelsea, em que precisou se submeter a uma pequena cirurgia.

– Thomas Müller, o que regressa –

Por muito tempo ele acreditou que iria acompanhar esta Eurocopa como espectador. Depois de cair em desgraça aos olhos do técnico Joachim Low, após a decepção alemã na Copa do Mundo de 2018, Müller ganhou uma vaga na ‘Mannschaft’ nos últimos instantes, após dois anos de ausência.

Löw não podia se dar ao luxo de deixar de fora o meia-atacante, com sua experiência em grandes competições e sua temível eficiência (38 gols em 100 partidas pela seleção alemã).

Aos 31 anos, o campeão mundial de 2014 continua insubstituível no Bayern de Munique. É verdade que os bávaros, campeões europeus em 2020, foram eliminados nas quartas de final da Liga dos Campeões, mas conquistaram o nono título consecutivo da Bundesliga graças em parte aos 11 gols e 18 assistências de Müller.

– Harry Kane, o impaciente –

Harry Kane não pode perder mais tempo. Tanto no clube como na seleção da Inglaterra. Aos 27 anos, precisa desesperadamente de títulos após seu vice-campeonato na Premier League (2017) e na Champions League (2019).

Não é de se estranhar que o atacante queira deixar o Tottenham, seu clube desde 2004, quando o Spurs terminou em sexto no Campeonato Inglês e com isso não vai disputar a Liga dos Campeões na próxima temporada.

Para Kane, artilheiro da Copa do Mundo de 2018 e da última Premier League, não faltam pretendentes, mas ele poderá aumentar seu preço se levar a seleção inglesa ao título em Wembley no dia 11 de julho, 55 anos depois de sua seleção ter conquistado a Copa do Mundo de 1966 em casa.

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