CPMI pede prisão de Careca do INSS e outros 20 por fraudes contra aposentados

Antonio Carlos Antunes, o careca do INSS, é alvo da CPMI
Antonio Carlos Antunes, o careca do INSS, é alvo da CPMI Foto: Reprodução

A CPMI (Comissão Parlamentar Mista de Inquérito) do INSS aprovou um requerimento para pedir ao STF (Supremo Tribunal Federal) a prisão preventiva de 21 pessoas por envolvimento nas fraudes contra aposentados e pensionistas.

Os descontos indevidos da farra do INSS, revelada pelo site Metrópoles, podem chegar a R$ 6,3 bilhões.

Entre os alvos do requerimento estão Antônio Carlos Camilo Antunes, o “careca do INSS”, lobista; Alessandro Stefanutto, ex-presidente do órgão; Maurício Camisotti, empresário controlador de associações investigadas; André Fidelis, ex-diretor de Benefícios do INSS; Virgílio de Oliveira Filho, ex-procurador-geral e Vanderlei Barbosa dos Santos, ex-diretor da instituição.

Veja a lista completa

1. André Paulo Fidelis;
2. Eric Douglas Fidelis;
3. Cecília Rodrigues Mota;
4. Virgílio Antônio Ribeiro de Oliveira Filho;
5. Thaisa Hoffmann Jonasson;
6. Maria Paula Xavier da Fonseca Oliveira;
7. Alexandre Guimarães;
8. Antônio Carlos Camilo Antunes;
9. Rubens Oliveira Costa;
10. Romeu Carvalho Antunes;
11. Domingos Sávio de Castro;
12. Milton Salvador de Almeida Junior;
13. Adelinon Rodrigues Junior;
14. Alessandro Antônio Stefanutto;
15. Geovani Batista Spiecker;
16. Reinaldo Carlos Barroso de Almeida;
17. Vanderlei Barbosa dos Santos;
18. Jucimar Fonseca da Silva;
19. Philipe Roters Coutinho;
20. Maurício Camissotti;
21. Márcio Alaor de Araújo.

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A CPMI

Os parlamentares já tiveram conversas com investigadores da Polícia Federal, com André Mendonça, ministro relator do caso no Supremo Tribunal Federal e aprovaram requerimentos de informação a outros órgãos federais.

Segundo o relatório final do plano de trabalho da comissão, a investigação seguirá seis eixos:

  • Mapeamento do esquema fraudulento e modus operandi;
  • Identificação e responsabilização dos envolvidos;
  • Impacto nas vítimas e no erário;
  • O caminho do dinheiro;
  • Análise de falhas institucionais e dos mecanismos de controle;
  • Medidas preventivas e de aperfeiçoamento legislativo.

*Com informações de Agência Senado