A Comissão Parlamentar de Inquérito, que apura eventuais crimes e omissões do governo federal no combate à pandemia do novo coronavírus, promete finalizar o relatório final e denunciar o presidente da República, Jair Bolsonaro, o verdugo do Planalto, por crime contra a saúde pública e prevaricação.

Além disso, a CPI da COVID pretende pedir o impeachment do amigão do Queiroz ao presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, um notório manda-chuva do centrão, e atual ‘sócio’ do governo, bem como seu indiciamento criminal ao PGR – Procurador Geral da República – Augusto Aras, outro ‘parça’ de Bolsonaro.

Motivos e provas para tanto não faltam. Ao contrário! Abundam. Aliás, os supostos crimes vão ainda além do que está sendo apresentado e pedido pelos senadores. O diabo é que um relatório assinado por Renan Calheiros tem tanta credibilidade e legitimidade quanto um pedaço de papel higiênico usado no ‘lixinho’ do banheiro.

Calheiros, aliás, só não está no lugar em que deveria, porque sempre foi protegido por gavetas amigas onde dormitam seus inúmeros inquéritos e processos, sempre ou prescritos ou não-encaminhados adiante. A ‘ficha-corrida’ deste senhor e seus feitos falam alto, e precedem sua pretensa condição de xerife e homem da lei.

Aliás, pedido de impeachment, partindo de Calheiros, em desfavor de Bolsonaro e apreciado por Lira traduz à perfeição o estado lastimável e asqueroso em que nos encontramos. Para ficar ainda mais perfeita a cena de horror, bem que o meliante de São Bernardo, Lula da Silva, poderia ser o entregador do papelucho inútil.

Jair Bolsonaro, o devoto da cloroquina, não será nem impedido nem indiciado, e continuará até o fim do seu mandato conspirando contra a saúde da população, auxiliando o maldito corona a adoecer e a matar quem amamos, como já fizeram, juntos, com ao menos 600 mil brasileiros até o presente momento.