Nesta quinta-feira, 3, a CPMI (Comissão Parlamentar Mista de Inquérito) do 8 de janeiro aprovou as quebras de sigilos de Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL), e de Anderson Torres, ex-ministro da Justiça e ex-secretário de Segurança do Distrito Federal.

O requerimento aprovado para Cid é da quebra de sigilo bancário e fiscal de 2020 até hoje, além de telefônica e telemática no período de 2022 até a presente data.

Para Torres, foi solicitada a quebra de sigilo telefônica e telemática de 2022 até o presente momento.

“O Coaf apresentou relatório de inteligência financeira em relação a Mauro Cid e apontou, em síntese, indícios do crime de lavagem de dinheiro, movimentação de recursos incompatível com a ocupação profissional e a sua capacidade financeira, além de transferências unilaterais que, pela habitualidade, valor ou forma, não se justificam ou apresentam atipicidade”, disse a relatora da CPMI, a senadora Eliziane Gama (PSD-MA).

Vale lembrar que Cid permaneceu calado durante depoimento ao colegiado em 11 de julho.

A relatora também afirmou que Torres deverá ser ouvido na próxima terça-feira, 8, pela comissão.

“Eu acredito que ele buscará no Supremo Tribunal Federal um habeas-corpus para poder assegurar o seu direito ao silêncio, mas a gente tem colocado aqui em prática que é o não silêncio irrestrito porque ele poderá responder perguntas que não o incriminem”, afirmou à imprensa.