A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid iniciou pouco depois das 10h30 desta terça-feira, 5, pouco a reunião na qual vai ouvir o sócio da VTCLog Raimundo Nonato Brasil. A empresa que Nonato faz parte é a atual encarregada da logística para a entrega de vacinas do Ministério da Saúde e entrou na mira da CPI devido a suspeitas de ter realizado um contrato superfaturado com a pasta para distribuição de vacinas. Nonato prestou o compromisso de dizer a verdade perante a CPI.

Até 2018, a logística de materiais como vacinas e medicamentos era feita no Ministério da Saúde por um órgão da própria pasta, a Central Nacional de Armazenagem e Distribuição de Imunobiológicos (Cenadi), que tinha contratos com várias empresas terceirizadas, entre elas a própria VTCLog.

Com o discurso de diminuir gastos, o então ministro da Saúde, atual deputado Ricardo Barros (PP-PR), decidiu desmobilizar a Cenadi e promover uma licitação para concentrar em uma única empresa a logística do Ministério da Saúde. A licitação começou em novembro de 2017 e foi concluída em 2018. De início, a VTCLog tinha ficado em segundo lugar no certame. A primeira colocada acabou inabilitada, e a VTCLog assumiu o contrato com o Ministério da Saúde em março de 2018. O contrato é válido até 2023.


Siga a IstoÉ no Google News e receba alertas sobre as principais notícias