A gripezinha não foi embora e a segunda onda não era conversinha. Cloroquina e ivermectina não funcionam. Quanto menores o isolamento e os cuidados, como uso de máscara, maiores o contágio e as mortes. Já são mais de 250 mil vítimas. E agora, Bolsonaro?
Não temos vacinas, seringas e agulhas em quantidades minimamente suficientes. O pouco que temos é graças ao governador de São Paulo, João Doria, e ao Instituto Butantan. Além disso, quem se vacinou não virou jacaré e nem morreu. E agora, Bolsonaro?
Os ex-ministros Luiz Henrique Mandetta e Nelson Teich avisaram. A OMS, a China e Europa avisaram. Os hospitais Albert Einstein e Sírio-Libanês, dois dos melhores hospitais do País e do mundo, avisaram. E você nunca lhes deu ouvidos. E agora, Bolsonaro?
O estudo sobre as máscaras não era estudo, e era fajuto. A notícia sobre o suicídio do rapaz que se vacinou era fake news. O doutor cloroquina, da França, se desculpou. Até o fabricante de ivermectina já te desmentiu. Além das emas, é claro. E agora, Bolsonaro?
Seu general-fantoche, Eduardo Pazuello, conhecido também como General Pesadelo, deixou o Amazonas sem oxigênio, entregou vacinas de um estado, em outro, detonou a negociação com a Pfizer e, no máximo, contratou o Markinhos Show. E agora, Bolsonaro?
Adentramos o terceiro mês do ano, o décimo-terceiro da pandemia, e nos encontramos em nosso pior momento, enquanto o mundo está, ao contrário, em processo de vacinação e em declínio de casos e mortes. Mais uma vez eu te pergunto: E agora, Bolsonaro?