O prefeito de São Paulo, Bruno Covas (PSDB), decidiu deixar o Progressistas (PP) sem secretarias na capital, porque o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) pode se filiar ao partido. Pelo menos, é o que o tucano e seus aliados acreditam que pode acontecer. As informações são da coluna Painel, da Folha.

Segundo a coluna, aliados do prefeito já haviam reclamado da falta de empenho do PP na capital e se queixaram da ausência de Covas no material de campanha dos candidatos a vereador pelo partido.

Por isso, apesar do Progressistas ter feito parte da aliança que ajudou a reeleger Bruno Covas, os tucanos decidiram reduzir o poder de atuação do partido no município.

O atual secretário de Esportes da Prefeitura de São Paulo, Maurício Bezerra Landim, ex-assessor do deputado Guilherme Mussi (PP), foi indicado pelo Progressistas para a pasta, mas será substituído.

Essa divergência entre os tucanos com Bolsonaro e o Progressistas também se estende até Brasília, uma vez que para a disputa da presidência da Câmara dos Deputados, o presidente da República apoia Arthur Lira (PP-AL), enquanto a ala de Covas e João Doria (PSDB) é próxima do bloco do atual presidente, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e de seu candidato para a cadeira, Baleia Rossi (MDB-SP).

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