A semana não poderia ter começado pior. Ao menos para a parcela dos brasileiros que não suporta mais tanta mentira, ignorância e grosseria. Jair Bolsonaro, o devoto da cloroquina e maníaco do tratamento precoce, em mais um rolê inútil em que torra a nossa grana e ajuda a disseminar o vírus, partiu violentamente contra jornalistas da CNN e de uma emissora afiliada da Rede Globo.

Completamente fora de controle, o sócio do coronavírus voltou a defender, de forma ainda mais bisonha e enfática, a ‘garrafada curandeira’, batizada de ‘tratamento precoce’, e banida por absolutamente todos os países desenvolvidos do planeta. Para piorar, no auge do histerismo autocrata, arrancou sua máscara do rosto e espalhou perdigotos infecciosos para todos os lados.

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Como tirano vagabundo de ditadura de quinta categoria, mandou uma repórter ‘calar a boca’, desrespeitando uma mulher trabalhadora, que ali estava ganhando o ‘pão nosso de cada dia’ (fala típica destes pretensos cristãos de araque). Mais ainda: a ofendeu, chamou a Rede Globo de ‘merdas’ e de ‘canalhas’, e disse que é de sua escolha usar máscara: ‘vou aonde quiser e como quiser’.

Cretino! Imoral! Mentiroso! Abjeto! Pulha! Criminoso! O Brasil está entregue, e de joelhos, a um lunático homicida com traços explícitos de psicopatia e violência. É uma catástrofe ter um escroque desta estirpe alojado na cadeira mais importante da nação. Pior ainda é tê-lo desta forma inimputável e intocável, já que os demais Poderes são ou ausentes ou cúmplices.

Ao seu lado, sua Gleisi Hoffmann particular; sua fantoche de estimação, Carla Zambelli. Tão logo o mestre arrancou a máscara, lá foi a sabuja imitá-lo. Essa gente é de uma subserviência e falta de amor próprio incompatíveis com a dignidade humana. O espelho tem vergonha do que reflete, mas eles não. São servos cegos, surdos e mudos de um facínora idiota.

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O amigão do miliciano Queiroz, aquele que abasteceu a conta da primeira-dama com 90 mil reais em ‘micheques’ e que pagava até a escola dos filhos do senador das rachadinhas e da mansão de seis milhões de reais, acusa a Globo de destruir a família e a religião brasileiras. Fica aqui a pergunta: alguém com o histórico dele pode acusar alguém de alguma coisa?

Um ex-militar que planejava atentados terroristas; um deputado obscuro que empregava funcionários fantasmas; um defensor contumaz da ditadura e da tortura; o chefe de um clã envolvido até o nariz com milícias e acusado de peculato; um disseminador de covid e responsável direto por milhares de mortes; um odiento racista e misógeno. Estas são as credenciais daquele que se pretende a vestal da pátria. Que coisa! O Brasil atravessa sua hora mais escura.


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