A economista Cristina Monteiro participou da live de ISTOÉ na terça-feira (10). A ativista falou sobre eleições municipais, comentou os mais variados temas nacionais e internacionais, inclusive sobre os reflexos da eleição presidencial dos EUA no Brasil.

Ex-executiva do mercado financeiro e agora ativista social, Cristina se aposentou do dia a dia do mundo das finanças para se dedicar à política. Nas últimas eleições, ela saiu das urnas com mais de 24 mil votos, depois de postular uma vaga na Assembleia estadual em São Paulo.

Filiada ao partido Novo, entende que a renovação política prometida nos últimos tempos ainda precisam de avanços.

No entendimento de Cristina, “a cota eleitoral de candidaturas femininas é um tiro no tornozelo da mulher”.

“O fundo eleitoral é uma falácia, já que a distribuição do dinheiro nas campanhas pelos partidos continuam indo para os mesmos.” Na visão da ex-executiva, o país carece de cabeças pensantes sobre o futuro. “Precisamos de lideranças que encaminhem um projeto de país”, avalia.

Assine nossa newsletter:

Inscreva-se nas nossas newsletters e receba as principais notícias do dia em seu e-mail

Originária da classe média, mais especificamente da Penha, no subúrbio carioca, Cristina Monteiro é a segunda filha de 3 irmãos de uma família em que o pai era sargento da Aeronáutica e depois taxista e mãe empregada doméstica.

Ela faz uma imersão na própria história e conta como superou as adversidades que a vida lhe apresentou ainda desde cedo – ela nasceu com uma doença autoimune que a fez perder os cabelos. “Uso peruca”, conta.

“Estudei muito para conseguir ter sucesso profissional”, diz ela.

“Atingi condições de poder numa época que não se falava em condições femininas”, completa

Sobre o cenário político para 20022, a economista acredita que o fim da polarização é o melhor caminho para o Brasil.

“Temos que ter a união do centro para acabar com a polarização entre PT e Bolsonaro”, conclui.


Siga a IstoÉ no Google News e receba alertas sobre as principais notícias