O secretário Especial de Competitividade, Trabalho e Produtividade do Ministério da Fazenda, Carlos Alexandre da Costa, disse nesta quarta-feira que a inquietação da população com o nível de desemprego é a inquietação de todos os dias no governo. “O que nós não podemos é nos render às soluções fáceis que não funcionam”, disse o secretário ao ser perguntado pelo Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado, sobre o que a pasta dele está fazendo para gerar empregos.

“Nós temos muita pressa, só não queremos voo de galinha”, disse. Perguntado se diante de tamanha crise e elevado desemprego não seria o caso de o governo fazer investimentos, Costa disse que para isso o governo precisa se financiar em algum lugar.

“E só existem três fontes de financiamento: aumentar imposto, que mataria ainda mais as empresas; aumentar a dívida, que traria mais instabilidade para a economia; e gerar inflação, imprimindo moeda, que é a ferramenta mais certa de empobrecimento da nossa população”, explicou.

De acordo com o secretário, o governo chegou ao limite do endividamento do setor público e da arrecadação pública de impostos. “Hoje, diferentemente de governos de anos atrás, temos de enfrentar, de uma vez por todas, os problemas que nos empobreceram nos últimos trinta anos. Não tem solução mágica”, disse Costa.

O que gera emprego e renda, segundo o secretário, é crescimento. “Não há redução de desemprego no meio de uma grande estagnação como essa que herdamos”, disse reforçando que a atual gestão recebeu um governo quebrado e sem capacidade de financiamento e de estabilização das contas públicas.

“Em segundo lugar, nós temos grandes distorções no mercado privado e estamos trabalhando para isso, para trazer mais simplicidade, menos burocracia e mais concorrência”, disse, acrescentando que a MP da Liberdade Econômica é o grande vetor de tudo isso.

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