De hobby a profissão, o cosplay é mais do que isso na CCXP: é uma ferramenta de interação social livre de preconceitos. É a ideia que se tira depois de cinco minutos andando pelo festival: toda a variedade de princesas da Disney, heróis da Liga da Justiça, personagens do Chaves, o palhaço Pennywise, o Coringa, Darth Vader e Obi-Wan Kenobi. Todos estão andando pelo São Paulo Expo tirando selfies.

O cosplay (mistura de costume, fantasia, com role play, interpretação) é um dos pilares da CCXP, que tem mais de mil m² para a atividade, recebe desfiles e no domingo, 10, sedia a final do Concurso Cosplay.

“Para a maioria das pessoas é um hobby, mas já tem gente que vive disso”, explica o publicitário Marcelo Forlani, sócio do grupo Omelete e curador do concurso. Os modelos profissionais trabalham como promotores de eventos, ativadores das marcas e afins, e também como cosmakers, que produzem para outras pessoas.

O grande barato, porém, continua sendo o prazer de praticar a atividade, que pode ter resultados muito práticos na “vida real”, como grupos de cosplay que animam pacientes em hospitais ou angariam fundos.

O gerente de TI Alexandre Nasser, de 49 anos, não tinha idade para assistir ao primeiro Star Wars no cinema. Mas hoje anda na CCXP interpretando Darth Vader e se emociona. “Não tem desconfiança, todo mundo é amigo. É uma troca de energia. Não consigo andar porque todo mundo quer interagir, tirar foto. Esse sentimento vale todo o investimento.”

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.