Corte no USAID deixa pacientes sem atendimento na Ucrânia

O militar ucraniano Andrii, que foi ferido em uma luta contra tropas russas perto da cidade de Pokrovsk, espera pelo transporte para um hospital de um ponto de estabilização da 3ª Brigada de Fins Operativos Espartanos da Guarda Nacional da Ucrânia, em meio ao ataque da Rússia à Ucrânia, na região de Dnipropetrovsk
O militar ucraniano Andrii, que foi ferido em uma luta contra tropas russas perto da cidade de Pokrovsk, espera pelo transporte para um hospital na região de Dnipropetrovsk Foto: Reuters

Em plena guerra, pacientes ficarão sem atendimento médico em vilarejos remotos da Ucrânia. O serviço móvel que os atendia será desativado. As equipes eram financiadas pela USAID – maior fornecedor de ajuda humanitária do mundo -, cujos recursos foram congelados pelo presidente americano, Donald Trump.

A equipe do atendimento móvel poderá manter seus equipamentos, mas não terá mais condições de ajudar os pacientes que não são capazes de chegar ao hospital por conta própria. O serviço será desativado. “É uma pena que isso dependa de Donald Trump”, diz uma médica ucraniana.

O congelamento dos financiamentos da USAID ordenado por Trump interrompeu programas humanitários no mundo todo e impactou o emprego de milhares de pessoas nos Estados Unidos e no exterior. A Ucrânia é um dos muitos países gravemente afetados.