O Tribunal de Justiça de Alagoas criou comissão para fazer uma fiscalização, dentro de 90 dias, no processo de falência da Laginha, conglomerado de álcool e açúcar fundado pelo ex-deputado federal João Lyra, morto em 2021, e que tem mais de R$ 4 bilhões em dívidas.
Acontece que dois dos designados para a tarefa ficaram quase três anos na comissão responsável por tomar decisões que impactaram a rotina da falência. Dentre elas indicar um antigo administrador judicial, cujas contas foram rejeitadas, e reconhecer acordos envolvendo precatório bilionário com dois fundos de investimentos: Pearl e PCG.
Aliás, a disputa entre esses fundos de investimentos e a Massa Falida da Laginha, que não reconhece o direito deles a recursos do precatório, está no Superior Tribunal de Justiça.