O texto enviado anteriormente tem um erro no último parágrafo. A lista de jogadores do grupo 1 está incompleta. Segue versão corrigida.

Detalhes administrativos do Santos foram divulgados nesta segunda-feira, em coletiva de imprensa com as presenças do presidente Marcelo Teixeira, do vice-presidente Fernando Bonavides e do coordenador de futebol Alexandre Gallo, mantido na nova diretoria embora tenha feito parte da gestão de Andrés Rueda. O trio revelou um rombo financeiro de R$ 73 milhões deixado por Rueda, justificando a readequação da folha salarial do elenco e a venda de atletas como Jean Lucas, novo reforço do Bahia, conforme anunciado por Teixeira.

Recepcionado com muita animação pela torcida santista no ano passado, em razão das boas atuações em sua passagem anterior pelo clube, Jean Lucas não conseguiu ajudar a evitar o rebaixamento à Série B e deixa a Vila Belmiro rendendo 6 milhões de euros (R$ 32 milhões) aos cofres alvinegros. Também foi definido um adicional de 3 milhões de euros (R$ 16 milhões) em metas. Tais informações foram detalhadas em uma apresentação de slides durante a coletiva.

“O Jean Lucas está oficialmente negociado, aprovado pelo comitê de gestão. A negociação foi envolvendo o Grupo City, o Bahia, e foi uma negociação direta com o City, não havendo nenhum tipo de relação com os compromissos futuros que o Santos já tem assumido na gestão anterior”, afirmou Marcelo Teixeira.

O Santos também detalhou outras vendas, como a de Marcos Leonardo ao Benfica, efetuada por 18 milhões de euros (R$ 96,2 milhões), em três parcelas – a primeira em julho. Já transferência de John ao Botafogo, na qual o clube paulista manteve 25% dos direitos, foi firmada em 1,2 milhão de dólares (R$ 5,8 milhões), com bônus de US$ 100 mil dólares (R$ 487 mil) depois que ele completar 40 jogos como titular – 75% repassado ao Botafogo e 25% do Santos.

Gabriel Pirani foi vendido por US$ 1,3 milhão (R$ 6,3 milhões) ao DC United e Douglas por R$ 4,9 milhões ao Grêmio. Lucas Braga, por sua vez foi emprestado por US$ 200 mil (R$ 975 mil) ao Shimizu S-Pulse, da segunda divisão japonesa.

ROMBO FINANCEIRO E READEQUAÇÃO SALARIAL

Ao fim da temporada passada, após rebaixamento do Santos, Alexandre Gallo disse ter descoberto “muita coisa errada no Santos, em todos os segmentos”. Nesta sexta, ele e Teixeira apresentaram o que chamaram de “rombo financeiro” deixado pela gestão de Andrés Rueda. Conforme o fluxo de caixa de 2023, o clube fechou o ano com um déficit financeiro de R$ 62.679.644,00 e tem R$ 10.941.461,00 de compromissos em aberto para pagar até quinta-feira, dia 10 de janeiro.

A situação levou a nova diretoria a propor uma readequação salarial a jogadores que já integravam o elenco. Com respostas positivas de nomes como João Paulo, Julio Furch, Tomás Rincón e Diego Pituca, foram economizados R$ 700 mil, de acordo com os dados divulgados pelo Santos. Morelos está negociando uma redução e pode reduzir ainda mais os custos. Mesmo assim, a diretoria ainda tem um problema em razão do elenco inchado com o qual o clube lida neste momento.

Com 47 jogadores vinculados ao Santos, a nova gestão dividiu o elenco em dois grupos na reapresentação ao CT Rei Pelé, realizada no sábado. A folha salarial com todos esses nomes é de R$ 16 milhões mensais. “No ano que vem não vamos ter essa realidade de 50 jogadores no nosso elenco profissional. É humanamente impossível, e não há nenhuma discriminação com nenhum dos grupos”, disse Teixeira. “Vamos resolvendo as situações… os atletas já foram avisados e nada impede que alguns do grupo 2 sejam convocados para jogos futuramente”, disse.

Detalhes administrativos do Santos foram divulgados nesta segunda-feira, em coletiva de imprensa com as presenças do presidente Marcelo Teixeira, do vice-presidente Fernando Bonavides e do coordenador de futebol Alexandre Gallo, mantido na nova diretoria embora tenha feito parte da gestão de Andrés Rueda. O trio revelou um rombo financeiro de R$ 73 milhões deixado por Rueda, justificando a readequação da folha salarial do elenco e a venda de atletas como Jean Lucas, novo reforço do Bahia, conforme anunciado por Teixeira.

Recepcionado com muita animação pela torcida santista no ano passado, em razão das boas atuações em sua passagem anterior pelo clube, Jean Lucas não conseguiu ajudar a evitar o rebaixamento à Série B e deixa a Vila Belmiro rendendo 6 milhões de euros (aproximadamente R$ 32 milhões) aos cofres alvinegros. Também foi definido um adicional de 3 milhões de euros (cerca de R$ 16 milhões) em metas. Tais informações foram detalhadas em uma apresentação de slides durante a coletiva.

“O Jean Lucas está oficialmente negociado, aprovado pelo comitê de gestão. A negociação foi envolvendo o Grupo City, o Bahia, e foi uma negociação direta com o City, não havendo nenhum tipo de relação com os compromissos futuros que o Santos já tem assumido na gestão anterior”, afirmou Marcelo Teixeira.

O Santos também detalhou outras vendas, como a de Marcos Leonardo ao Benfica, efetuada por 18 milhões de euros (em torno de R$ 96,2 milhões), em três parcelas – a primeira em julho. Já a transferência de John ao Botafogo, na qual o clube paulista manteve 25% dos direitos, foi firmada em US$ 1,2 milhão (na casa dos R$ 5,8 milhões), com bônus de US$ 100 mil (R$ 487 mil) depois que ele completar 40 jogos como titular – 75% repassado ao Botafogo e 25% do Santos.

Gabriel Pirani foi vendido por US$ 1,3 milhão (aproximadamente R$ 6,3 milhões) ao DC United e Douglas por R$ 4,9 milhões ao Grêmio. Lucas Braga, por sua vez foi emprestado por US$ 200 mil (R$ 975 mil) ao Shimizu S-Pulse, da segunda divisão japonesa.

ROMBO FINANCEIRO E READEQUAÇÃO SALARIAL

Ao fim da temporada passada, após rebaixamento do Santos, Alexandre Gallo disse ter descoberto “muita coisa errada no Santos, em todos os segmentos”. Nesta segunda, ele e Teixeira apresentaram o que chamaram de “rombo financeiro” deixado pela gestão de Andrés Rueda. Conforme o fluxo de caixa de 2023, o clube fechou o ano com um déficit financeiro de R$ 62.679.644,00 e tem R$ 10.941.461,00 de compromissos em aberto para pagar até quinta-feira, dia 10 de janeiro.

A situação levou a nova diretoria a propor uma readequação salarial a jogadores que já integravam o elenco. Com respostas positivas de nomes como João Paulo, Julio Furch, Tomás Rincón e Diego Pituca, foram economizados R$ 700 mil, de acordo com os dados divulgados pelo Santos. Morelos está negociando uma redução e pode reduzir ainda mais os custos. Mesmo assim, a diretoria ainda tem um problema em razão do elenco inchado com o qual o clube lida neste momento.

Com 47 jogadores vinculados ao Santos, a nova gestão dividiu o elenco em dois grupos na reapresentação ao CT Rei Pelé, realizada no sábado. A folha salarial com todos esses nomes é de R$ 16 milhões mensais. “No ano que vem não vamos ter essa realidade de 50 jogadores no nosso elenco profissional. É humanamente impossível, e não há nenhuma discriminação com nenhum dos grupos”, disse Teixeira. “Vamos resolvendo as situações… Os atletas já foram avisados e nada impede que alguns do grupo 2 sejam convocados para jogos futuramente”, disse.

O grupo 2 ao qual o presidente se refere é o dos jogadores atualmente fora dos planos do Santos, caso do meia Lucas Lima e do atacante Mendoza. Já o grupo 1 é composto pelos atletas dentro do planejamento para 2024 e corresponde a uma folha salarial de R$ 8 milhões com encargos. No grupo 1 estão os goleiros João Paulo, João Pedro, João Gustavo e Rodrigo Falcão; os zagueiros Jair, Alex, Luiz Felipe, Gil, Messias e Joaquim; os laterais Aderlan, Hayner, Felipe Jonatan, Jorge e Kevyson; os volantes Rincon, Alison, Diego Pituca, Zanocello, João Schmidt e Sandry; os meias Giuliano, Cazares, Nonato e Otero; e os atacantes Marcelinho, Wesley, Pedrinho, Guilherme, Furch e Willian Bigode.