A nota enviada anteriormente continha erros de informação no título, no primeiro e no terceiro parágrafos. Rodrigo teve seu contrato com a Ponte Preta rescindido de forma unilateral, não amigável. Segue a versão corrigida:

Assim como aconteceu nesta semana com o goleiro Aranha, a Ponte Preta rescindiu nesta sexta-feira com o zagueiro Rodrigo, de forma unilateral. Ele estava fora dos planos do técnico Eduardo Baptista.

O presidente do clube, Armando Abdalla, e o gerente de futebol Gustavo Bueno buscavam uma forma de rescindir o contrato do jogador, que tem vencimentos fora da nova realidade financeira do clube. Com o rebaixamento vieram também novas cotas de televisão: antes na casa dos R$ 34 milhões, elas caíram para R$ 7,5 milhões. Nas últimas semanas, cinco jogadores do antigo elenco entraram com uma ação trabalhista cobrando salários atrasados.

Aranha também deve entrar na ação coletiva. Após dispensar o atleta na última quinta-feira sem um acordo, a Ponte Preta deixou o departamento jurídico como responsável pelo caso.

Rodrigo, por sua vez, tinha vínculo com a Ponte Preta até dezembro e ainda possui parcelas de uma dívida de 2004 a receber do clube.

Com 37 anos e passagens por grandes clubes como São Paulo, Vasco e Internacional, Rodrigo volta a ficar livre no mercado em busca de um novo clube. Ele terminou a última temporada como um dos jogadores mais contestados pela torcida e responsável direto pelo rebaixamento à Série B do Campeonato Brasileiro.

Na derrota por 3 a 2 para o Vitória, no estádio Moisés Lucarelli, em Campinas, o jogador foi expulso por dar “dedadas” no atacante Tréllez ainda no primeiro tempo, quando a Ponte vencia por 2 a 0 e dominava a partida. Pela atitude, a Ponte até cogitou uma demissão por justa causa do zagueiro, mas a ideia não foi levada adiante para não arranhar a imagem do atleta.