A nota enviada anteriormente contém uma incorreção no texto no segundo parágrafo. O contrato mais líquido para o petróleo Brent é novembro, e não dezembro, como constava. A cotação está correta. Seguem texto e títulos corrigidos.
O petróleo fechou em alta nesta quinta-feira, 30, com o barril do Brent no maior valor desde o dia 10 de julho, com os preços ainda impulsionados pelo recuo acima do esperado nos estoques da commodity nos Estados Unidos. Os dados, para analistas, sugerem um crescimento da demanda pelo óleo.
Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o petróleo WTI para entrega em outubro fechou em alta de 1,06%, a US$ 70,25 por barril. Já na Intercontinental Exchange (ICE), o barril do Brent para novembro avançou 0,72% e voltou a superar o US$ 77, a US$ 78,02 o barril.
O recuo acentuado nos estoques de petróleo dos EUA “sugere uma demanda robusta”, avaliam analistas do Commerzbank.
O Departamento de Energia (DoE, na sigla em inglês) do país informou na quarta-feira, 29, que o volume estocado da commodity caiu 2,566 milhões de barris na semana encerrada em 24 de agosto, ante previsão de recuo de 1 milhão de barris. Os estoques de gasolina e de destilados também registraram baixa, contrariando as projeções de avanço.
Os dados reforçam as preocupações com o equilíbrio entre oferta e demanda no mercado de petróleo, enquanto investidores buscam entender o impacto das sanções impostas por Washington a Teerã. Também somam-se ao cenário as incertezas sobre a produção em outros países-chave, como a Venezuela, que enfrenta uma crise econômica.
“Tendo em vista o dinamismo dos preços e a crescente incerteza do mercado frente às sanções do Irã, não descartamos um aumento nos preços de curto prazo para US$ 80 por barril”, apontam os economistas do banco alemão.