Na matéria divulgada anteriormente, havia um erro no título. Segue abaixo o texto correto.

O contrato futuro mais líquido do ouro fechou em alta nesta sessão, favorecido pela desaceleração do dólar ante moedas rivais e de olho na escalada do conflito do Oriente Médio, aumentando a busca por ativos seguros.

Na Comex, divisão para metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), o ouro com entrega prevista para fevereiro de 2024 fechou em alta de 0,38%, a US$ 2.029,30 por onça-troy. Na semana, entretanto, o ouro caiu 1,09%.

A CMC Markets avalia que a fraqueza recente do ouro, motivada pela recuperação dos rendimentos dos Treasuries, foi atenuada pela renovada busca por portos seguros, “uma vez que as tensões no Oriente Médio mostram poucos sinais de abrandamento. O agravamento das tensões é uma preocupação, com os acontecimentos em Gaza a se disseminarem agora para outras áreas”.

Já a Oanda destaca que, apesar da recuperação do ouro nos últimos dois dias e de os valores do início de 2024 terem sido considerados “bons” para o metal, é necessário “mais do que isso para manter o entusiasmo com que os mercados terminaram 2023”.

Ainda, o Commerzbank alerta que a correção das expectativas de corte nos juros do Federal Reserve (Fed) deverá colocar o ouro e a prata sob pressão. “Dados norte-americanos melhores do que o esperado sobre as vendas de varejo, a produção industrial e o mercado imobiliário levaram a uma redução notável nas expectativas de redução das taxas da Fed”, destaca, indicando que as revisões deverão impulsionar os rendimentos dos Treasuries e o dólar, o que pesará nas commodities.