A matéria publicada no final da tarde desta quarta-feira (17) continha erros no título e no segundo parágrafo. O índice DXY do dólar subiu ontem, ao contrário do que foi informado no título. Já cotações citadas no segundo parágrafo estavam incorretas. Segue versão corrigida abaixo.

O índice DXY, que mede o dólar ante uma cesta de moedas fortes, fechou em alta nesta quarta-feira, 17. A divisa americana foi apoiada por indicadores da economia dos Estados Unidos, mas chegou a perder levemente o fôlego após a divulgação da ata da última reunião de política monetária do Federal Reserve (Fed).

No fim da tarde em Nova York, o dólar avançava a 135,02 ienes, o euro subia US$ 1,0183 e a libra caía a US$ 1,2050. O DXY teve alta de 0,07%, a 106,574 pontos.

O índice DXY, que já subia desde a madrugada, renovou máximas no dia, logo após a publicação do dado de vendas no varejo nos Estados Unidos. As vendas ficaram estáveis, ante previsão de alta de 0,1% dos analistas, mas as vendas excetuando-se automóveis tiveram crescimento de 0,4% em julho ante junho, quando se esperava estabilidade.

Mais tarde, porém, logo após a divulgação da ata do BC americano, o DXY perdeu levemente o fôlego. No documento, os dirigentes afirmaram que, conforme a política monetária fica mais apertada nos Estados Unidos, será adequado reduzir ritmo de alta de juros. Além disso, eles avaliam que a inflação deve seguir alta em um nível desconfortável por “algum tempo”.

A Oxford Economics acredita que a ata indica que, depois de elevar a taxa dos Fed Funds para sua taxa neutra estimada de longo prazo e com sinais de desaceleração da demanda, o BC americano agora está começando a ampliar seu foco além do ritmo acelerado da inflação. “Concordamos e esperamos que, mesmo que o Fomc decida reduzir o aumento da taxa para 50 pontos-base em 21 de setembro, esperamos outro aumento de 125 pontos-base até o final do ano”, conclui a consultoria.

Entre os emergentes, o dólar avançava a 135,5947 pesos argentinos, de 135,3438 pesos no fim da tarde de terça. Investidores digeriram anúncios do governo da Argentina, com uma série de reajustes em itens subsidiados, tendo como meta reduzir o déficit fiscal no contexto do acordo com o Fundo Monetário Internacional (FMI).