06/05/2024 - 20:03
A nota enviada anteriormente dizia que o Troféu Brasil está sendo disputado no Recife. Na verdade, a competição ocorre no CDA da Aeronáutica, no Rio de Janeiro. Segue versão corrigida:
Duas das principais nadadoras do Brasil na atualidade estarão lado a lado nos Jogos Olímpicos de Paris-2024. Maria Fernanda Costa, a Mafe, confirmou vaga nos 400m livre com vitória no Troféu Brasil, realizado no CDA da Aeronáutica, no Rio, e novamente alcançando o índice – quarta vez. Segunda colocada, Gabriele Roncatto, a Gabi, também estará na França. Ela já tinha o índice desde o Mundial de 2023. Nas finais desta segunda-feira, outro destaque foi a vitória de Guilherme Costa, o Cachorrão, nos 400m livre, que também defenderá o País na França.
Foram quatro decisões neste primeiro dia de Troféu Brasil. A competição vai até sábado e o Brasil definirá todos os seus atletas olímpicos. Nesta terça-feira serão cinco disputas, com eliminatórias dos 200m livre masculino e feminino, 100m peito feminino, 1500m livre feminino e 400m medley masculino pela manhã e decisões à noite.
Mafe confirmou a vitória nos 400m livre com 4min06s11, nadando pela quarta vez abaixo do índice olímpico e se juntando a Gabi Roncatto, que terminou com a prata, com 4min09s00, para os Jogos de Paris-2024. A dupla já estava previamente classificada e apenas confirmou o favoritismo. Mafe ainda teve uma prova a seguir: encarar o exame antidoping, para op qual acabou sorteada. O bronze ficou com Letícia Romão (4min10s64).
“Me senti bem. Não é o meu melhor, mas estou muito feliz de ter feito o índice novamente. É uma prova que a gente está botando no nível muito competitivo mundialmente, então isso significa que a natação feminina tem evoluído muito e isso me deixa muito feliz”, comemorou Mafe.
Já Roncatto estava um tanto frustrada com o seu tempo. “Eu esperava ir um pouquinho melhor. Eu queria ter nadado também pra baixo do índice, mas é o que a Mafe falou: é respeitar o processo, respeitar as fases de treinamento e focar pra representar da melhor forma o Brasil em Paris”, explicou.
As marcas das duas principais nadadoras do País na decisão do Troféu Brasil foi bem acima das que nadaram nas eliminatórias da manhã, provando que se pouparam bastante e que, mesmo assim, estão acima das demais concorrentes. Mafe havia se garantido na final com 4min10s83, diante de 4min13s41 de Roncatto. Letícia Romão, que não chegou perto da dupla, fez 4min13s96.
Já garantido faz algum tempo para Paris-2024, Guilherme Costa, o Cachorrão, bronze no Mundial de Budapeste, sacramentou a vaga ao confirmar o favoritismo na final dos 400m livre masculino, mas sem conseguir alcançar a marca olímpica, de 3min46s78. Ficou bem perto, é verdade, ao nadar em 3min46s90, com boa vantagem sobre Stephan Steverink (3min47s48). O bronze foi para Eduardo Oliveira, com 3min51s51.
Na decisão dos 100m borboleta, a terceira do dia, as nadadoras brasileiras ficaram mais de dois segundos do índice olímpico, que é de 57s92. Nenhuma das finalistas conseguiu nadar abaixo de um minuto. O ouro ficou com Daynara de Paula, com um minuto cravado, diante de 1min00s06 e Celina Bispo e 1min00s14 de Beatriz Bezerra.
Por fim, nos 100m nado peito, com final bem indefinida até a batida, dois atletas do Pinheiros subiram ao pódio juntos. Caio Pumputis superou João Gomes, com 1min00s81, diante de 1min01s03. O bronze ficou com Raphael Rached, com 1min01s34.
O índice na prova era de 59s49 e Caio admitiu uma certa frustração pela sua marca alta, dizendo que o Brasil merecia um campeão abaixo do um minuto. Ele aguarda uma confirmação de que poderá defender o País no revezamento misto.D