A matéria enviada anteriormente continha um erro: a Procuradoria Regional Eleitoral de São Paulo arquivou um pedido de anulação do domicílio eleitoral do ex-ministro Tarcísio de Freitas feito pelo Ministério Público Eleitoral e não do PSOL. Segue a versão corrigida:

A Procuradoria Regional Eleitoral de São Paulo arquivou nesta quinta-feira, 9, um pedido de anulação do domicílio eleitoral do ex-ministro Tarcísio de Freitas (Republicanos) feito pelo Ministério Público Eleitoral e garantiu o nome do aliado do presidente Jair Bolsonaro (PL) na disputa pelo governo do Estado de São Paulo. O arquivamento ocorreu um dia após um outro feito pelo PSOL.

Tarcísio é carioca e morava em Brasília antes de decidir disputar o Palácio dos Bandeirantes. Ele alugou um apartamento em São José dos Campos, no Vale do Paraíba, em setembro de 2021 – dentro do prazo permitido para mudança de postulantes a cargos públicos majoritários.

A legislação eleitoral exige que o candidato tenha mudado de endereço no mínimo três meses antes da transferência do título eleitoral. No caso de Moro, o Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo concluiu que o ex-juiz não conseguiu provar “vínculo” com a capital paulista.

Moro trocou de endereço em março deste ano e havia apresentado como comprovante as estadias em um hotel e em um flat na cidade. Com a decisão, o ex-juiz não poderá ser candidato pelo Estado. Porém, ele ainda pode entrar com recurso no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). O questionamento contra Moro foi feito pelo deputado federal Alexandre Padilha (PT-SP) e pelo diretório municipal do Partido dos Trabalhadores.