Correção: Ao contrário do que constava no título da nota enviada às 4h50, o corte em tarifas anunciado pela China valerá para todos seus parceiros comerciais, não apenas os EUA. Segue versão corrigida:

A China anunciou que cortará tarifas de importação sobre carne de porco congelada, farmacêuticos e alguns componentes de alta tecnologia a partir de 1º de janeiro. A medida é adotada no momento em que Pequim e Washington tentam concluir a fase 1 do acordo comercial bilateral.

O plano, aprovado pelo gabinete chinês, reduzirá tarifas para todos os parceiros comerciais sobre mais de 859 tipos de produtos para abaixo das taxas garantidas às nações menos favorecidas, afirmou o Ministério das Finanças nesta segunda-feira. As tarifas para nações menos favorecidas são as menores possíveis que um país oferece a seus parceiros comerciais.

A tarifa é reduzida também no momento em que a China busca ampliar seus estoques de carne de porco, diante de uma epidemia de febre suína, bem como de produtos semicondutores e remédios para tratar asma e diabetes. As tarifas sobre alguns produtos cairão a zero.

O plano também reduzirá tarifas de importação sobre mais de 8 mil produtos para 23 países e regiões que têm acordos de livre-comércio com a China, entre eles Austrália, Coreia do Sul, Islândia, Nova Zelândia e Paquistão, a partir do início do próximo ano. O comunicado afirma que a China reduzirá mais tarifas sobre produtos e serviços de tecnologia da informação a partir de 1º de julho de 2020.

Os cortes de tarifas parecem abrir caminho para a China importar mais dos EUA sem violar regras internacionais de comércio. Fonte: Dow Jones Newswires.

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