A nota enviada nesta terça-feira, 4, às 18h52, deduzia erroneamente que o comentário sobre controle interno estava endereçado do ex-procurador Marcelo Miller. Em nenhum momento, o ex-procurador foi citado no debate. O texto segue abaixo corrigido, com alterações no primeiro e segundo parágrafos e também no título.

Os candidatos à lista tríplice da Associação Nacional dos Procuradores da República (ANPR) para a Procuradoria-Geral da República (PGR) cobraram em debate nesta terça-feira, 4, o aperfeiçoamento das políticas de controle interno do órgão.

“Não temos de tapar o sol com a peneira. Temos de fazer padrões. Temos de ter canais de denúncia. Temos de nos dispor a auditorias internas para ver se o padrão de investigação está na direção correta”, afirmou o ex-presidente da ANPR e candidato à lista tríplice José Robalinho Cavalcanti.

Ao ser questionado sobre as políticas de compliance que devem ser adotadas pela chefia do MP, Robalinho disse que é preciso a criação de padrões de procedimentos em “situações delicadas”, como as de delações premiadas e reuniões. As afirmações dele foram feitas durante debate de dez candidatos à lista tríplice da ANPR, em São Paulo.

Em resposta, o subprocurador Antonio Carlos da Fonseca criticou uma espécie de omissão da entidade em relação a casos de corrupção interna.

“Às vezes há a impressão que as coisas ruins e os malfeitos não ocorrem conosco. Esta é uma imagem errada. Aliás, a primeira coisa para se prevenir a corrupção é admitir que ela pode ocorrer em qualquer lugar”, afirmou.

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