Doze dos treze corpos de militares iranianos mortos na semana passada na região de Aleppo, no norte da Síria, estão nas mãos dos jihadistas, anunciou nesta terça-feira um responsável militar iraniano citado pela agência Isna.

O Irã é o principal aliado do regime sírio de Bashar al-Assad na região, a quem apoia em sua guerra contra os rebeldes e os jihadistas com o envio de “conselheiros militares” e “voluntários” iranianos, e também iraquianos, afegãos e paquistaneses.

As autoridades iranianas anunciaram no sábado a morte de 13 “conselheiros militares” em combates em Khan Tuman, ao sul da cidade de Aleppo, contra a Frente al-Nosra, o braço sírio da Al-Qaeda, e seus aliados, grupos rebeldes islamitas.

Esta é a maior perda anunciada pelo Irã desde sua participação no conflito sírio desencadeado em março de 2011.

“Doze dos treze corpos de mártires estão nas mãos dos grupos takfiris” (extremistas sunitas), declarou Hossein Ali Rezai, porta-voz dos Guardiões da Revolução da província de Mazandaran (norte do Irã).

“Depois da libertação da zona, onde seguem os combates, poderemos recuperar os corpos”, acrescentou.

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Os 13 militares iranianos mortos eram todos membros dos Guardiões da Revolução, o exército de elite do poder iraniano, e provinham da província de Mazandaran. Outros 21 ficaram feridos nos combates.

Os responsáveis iranianos prometeram uma vingança terrível.

A Frente al-Nosra se apoderou na sexta-feira passada da localidade de Khan Tuman e de povoados próximos depois de um dia de combates com saldo de 70 mortos, segundo uma ONG síria.

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