O corpo de Gael de Freitas Nunes, de 3 anos, morto em São Paulo, foi velado no município de Prata (PB), na casa da avó paterna. O velório ocorreu durante a noite na casa de parentes do menino. Ele foi enterrado nesta quinta-feira (13) no cemitério Jardim Saudade, também em Prata. As informações são do G1.

Gael foi encontrado desacordado na cozinha de um apartamento em São Paulo pela tia-avó, na segunda-feira (10). A mãe Andréia Freitas de Oliveira estava com o menino. A criança foi levada à Santa Casa de São Paulo, mas não resistiu aos ferimentos.

Na terça-feira (11), a mãe de Gael foi presa pela Polícia Civil. De acordo com a polícia, a mulher é suspeita de ter cometido as agressões que levaram à morte do menino.

Conforme a Polícia Militar, que foi acionada pelo Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência), informações preliminares apontam que a mãe teria passado por um surto psicótico.

A tia-avó disse que deu uma mamadeira para a criança por volta das 7h e que os dois ficaram na sala assistindo TV. Depois de alguns minutos, ele foi até a cozinha e ela começou a ouvir choros, mas pensou que ele estava pedindo colo para a mãe.

Ainda de acordo com o G1, ela disse que cerca de cinco minutos depois começou a ouvir barulhos de batidas na parede, mas pensou que viriam de outro apartamento. Depois de cerca de dez minutos, ela ouviu barulho de vidro quebrando na cozinha. Quando chegou ao ambiente, Gael estava deitado no chão, com vômito e coberto por uma toalha de mesa.

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Ela teria perguntado à mãe o que aconteceu, mas a mãe não respondeu. Segundo a tia-avó, Andréia já havia sido internada cerca de quatro vezes, mas não soube dizer se as internações foram por motivos psiquiátricos.

De acordo com a defesa da mãe, Andréia não se lembra do que aconteceu na noite em que o filho Gael morreu. De acordo com o advogado Fábio Gomes da Costa, a mulher chorou por 40 minutos quando soube que o menino faleceu.

“O primeiro contato que eu tive com ela foi hoje de manhã [terça-feira] na delegacia. A primeira coisa que ela perguntou foi sobre o filho, eu contei sobre o ocorrido, e ela desabou a chorar, só consegui retomar a conversa com ela 40 minutos depois”, afirmou Costa ao G1.

Ao G1, o advogado informou que vai pedir a prisão domiciliar ou a transferência para um hospital psiquiátrico, além de um exame de insanidade mental.


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