Com previsão de voltar ao treinos na próxima segunda-feira (15), o Corinthians vive dias tensos. Com três meses de salários atrasados (CLT e Imagens), o clube corre o risco de perder jogadores de graça em eventuais ações na Justiça, já que a Lei Pelé dá direito a rescisão unilateral do contrato em caso de inadimplência igual ou superior a 90 dias. A informação sobre a dívida, que calcula-se em 30 milhões de reais, foi divulgada primeiramente pelo site ‘Meu Timão’.
Segundo o jornal Lance, o time do Parque São Jorge já chegou a um acordo com um banco estrangeiro para o recebimento do valor (cerca de R$ 120 milhões), da transferência de Pedrinho para o Benfica, Portugal, mas ainda não recebeu a quantia.
Por conta da pandemia do novo coronavírus, o Corinthians precisou fazer um acordo com os atletas para a redução de salários. Os salários foram cortados em 25%, e o clube arcaria com 50% dos valores das férias e pagaria a outra metade no fim do ano.
Ainda de acordo com o Lance, apesar do incômodo com a situação financeira, a diretoria alvinegra não vê ameaça de ações na Justiça para rescisões contratuais, já que o relacionamento com o elenco é bom. Em março, o Corinthians perdeu um dos patrocínios, a MajorSports, o que ajudou a agravar a crise financeira do clube.
O timão tem menos de um mês para quitar parcela da dívida atrasada com a compra do zagueiro Bruno Mendez, do Montevideo Wanders, do Uruguai. Caso não pague, o alvinegro paulista poderá perder pontos no Campeonato Brasileiro.
O time deve voltar aos treinos na próxima segunda-feira. A diretoria reconhece o débito e espera quitar a dívida nos próximos dias.