Em maio uma investida em tecnologia voltada para o futebol, o Corinthians instalou a câmara hiperbárica no centro de treinamento Joaquim Grava na capital paulista. O equipamento serve para acelerar a recuperação dos atletas.
Na câmara, os jogadores sofrem uma pressão atmosférica que equivale ao dobro ou até mais em relação ao nível do mar, além de respirar um oxigênio puro.
Segundo o clube, o equipamento é único no cenário esportivo do Brasil e nenhum outro clube no País ainda tem acesso à tecnologia. O alvinegro aposta na atividade para evitar lesões e recuperar seus atletas diante da maratona de jogos que a equipe vai enfrentar.
“A câmara hiperbárica é um método que a gente trouxe para o Corinthians que tem como objetivo melhorar e otimizar a recuperação dos jogadores. A ideia é fazer uma pressão maior e positiva sobre o organismo do nosso jogador para que melhore a circulação e aí sim a recuperação de lesões e pós-jogo seja eficiente”, explicou Ana Carolina Côrte, médica do Timão.
“Os atletas, pós-jogo ou após um treino intenso, estão vindo para cá de forma pontual. São selecionados os atletas que mais necessitam de uma recuperação um pouco mais rápida e com mais eficiência, então vêm para cá e ficam em torno de de 40 e 50 minutos na câmara”, ressaltou o fisioterapeuta Luciano Rosa.
“O processo é bem interessante, porque eles conseguem fazer uma recuperação, principalmente em relação a substâncias que são oriundas de uma fadiga muscular depois de um treino intenso ou jogo, como na fase em que nós estávamos, de mata-mata”, completa.
O método vem ao encontro do que o técnico do timão revelou depois do empate por 0 a 0 contra o Grêmio. Tiago Nunes disse que seus jogadores estão no “limite físico”. Em meio à pandemia e por chegar à final do Paulistão, o alvinegro paulista acumulou muitos jogos na sequência. Com isso, somente após o jogo contra o Coritiba na próxima quarta-feira (19), a equipe poderá ter uma semana livre para trabalhar antes do jogo contra o Fortaleza.