Ao menos sete pessoas foram executadas na Coreia do Norte por assistir ou distribuir vídeos de K-pop da Coreia do Sul na última década. A informação foi divulgada na quarta-feira (15) pelo grupo Transitional Justice Working Group, com sede em Seul, na Coreia do Sul, que entrevistou 683 desertores norte-coreanos desde 2015.

Conforme o levantamento, 23 pessoas foram executadas publicamente sob o governo de Kim Jong-un. Sete delas estariam ligadas ao consumo de K-pop, segundo o grupo. Desde que assumiu o poder há uma década, Kim tem atacado o entretenimento sul-coreano — músicas, filmes e dramas de TV — que, segundo ele, corrompe as mentes dos norte-coreanos.

“As famílias dos executados muitas vezes eram forçadas a assistir à execução”, aponta o relatório.

Considerado o país mais fechado do mundo, a Coreia do Norte proíbe a reprodução ou comercialização de produções oriundas de países capitalistas, especialmente da vizinha Coreia do Sul.
Recentemente, um homem foi condenado a morte  na Coreia do Norte por ter comercializado cópias da série da Netflix, ‘Round 6”, para cerca de sete alunos.