FLORENÇA, 12 OUT (ANSA) – A Toscana, histórico bastião da esquerda italiana, vai às urnas neste domingo (12) e na manhã desta segunda-feira (13) para eleger seu novo governador, em mais uma da série de eleições regionais que têm movimentado a política no país desde meados de setembro.
No poder desde outubro de 2020, Eugenio Giani, do Partido Democrático (PD), de centro-esquerda, busca a reeleição e é tido como franco favorito diante de Alessandro Tomasi, atual prefeito de Pistoia e representante do partido de direita Irmãos da Itália (FdI), da premiê Giorgia Meloni. A ativista comunista Antonella Bundu corre por fora.
A votação ocorre até as 23h (horário local) deste domingo e depois será retomada entre 7h e 15h desta segunda. Se nenhum dos três candidatos atingir pelo menos 40% dos votos, haverá um segundo turno dentro de duas semanas.
Até o meio-dia deste domingo, 9,95% dos eleitores já haviam comparecido às urnas, uma queda significativa em relação ao percentual de 14,66% registrado em 2020, em plena pandemia de Covid-19.
A Toscana possui cerca de 3,7 milhões de habitantes, tem como capital uma das cidades mais visitadas da Itália, Florença, e é governada pela esquerda desde sua instituição, em 1970.
Atualmente, é uma das sete regiões do país ? de um total de 20 ? controladas pelo campo progressista, enquanto todas as outras estão sob poder da coalizão de Meloni.
Desde meados de setembro, a direita já venceu as eleições regionais na Calábria e em Marcas, enquanto forças políticas da minoria linguística francesa aliadas do PD ganharam no Vale de Aosta.
Depois da Toscana, será a vez de Vêneto, Campânia e Puglia, que irão às urnas entre 23 e 24 de novembro.
A primeira é um histórico feudo da Liga, partido do vice-premiê e ministro dos Transportes, Matteo Salvini, enquanto as outras duas são governadas pela esquerda. (ANSA).