O Corinthians ainda não encantou neste Brasileirão. Longe disso, vem de apresentações fracas e oferecendo pouco risco aos adversários. O técnico Dyego Coelho quer apagar a má impressão deixada após 11 jogos a partir desta quarta-feira, diante do Atlético-GO. A proposta é apresentar um futebol ofensivo, sufocando o adversário e buscando o gol a todo momento na Neo Química Arena, às 21h30, em jogo adiado da primeira rodada.

Com o equatoriano Cazares relacionado e Luan “pronto para ajudar”, nas palavras do treinador, a ordem é marcar sob pressão, com mais gente jogando ao lado de Jô. Sair na frente se faz necessário para evitar uma pressão desnecessária como ocorreu diante de Botafogo e Fortaleza, jogos nos quais o time buscou apenas o empate, ambos no fim.

O 15° lugar incomoda e só uma vitória afasta o Corinthians da faixa de risco. Apenas dois pontos separam os paulistas do primeiro rebaixado hoje. “Vamos respeitar o Atlético, mas estamos dentro de casa e precisamos ser agressivos em todos os momentos. É um time que está tirando ponto (como visitante) e tem uma transição muito boa”, avaliou Coelho.

“Temos que entender que estamos jogando em casa, precisamos fazer por onde e vamos fazer. A semana está sendo intensa, competitiva. É um jogo no qual temos que analisar bem o adversário para não ter surpresas e conseguir os três pontos”, complementou.

Coelho realmente trabalhou intensamente nesses últimos sete dias para encontrar caminhos para o setor ofensivo melhorar. Ensaiou jogadas a exaustão e crê num futebol diferente esta noite.

Possível parceiro de Jô pelo segundo jogo seguido, Everaldo pode fazer sua última partida pelo clube. O Corinthians negocia com o Botafogo o empréstimo do ponta. Coelho queria resgatá-lo no clube, mas não vai se opor à negociação, pois Cazares será seu titular em breve.

Além de armar o time para cima, para vencer e convencer, o treinador corintiano espera que a defesa, enfim, passe em branco após ser vazada em 10 dos 11 jogos. Para isso, pediu aos meninos Xavier e Roni que deem mais apoio à defesa.

Os volantes são os novos queridinhos de Coelho, deixando nomes experientes no banco, como Cantillo e Gabriel. “Quero que repitam aqui a situação que vivemos no sub-20. Na base trabalhamos com intensidade grande para quando subirem, não sofrerem tanto”, disse Coelho. “Sempre procuro repetir o que aconteceu comigo e com o Jô quando subimos, estou dando moral e confiança e sei que vão nos ajudar. Chegaram abraçados pelo elenco e estão conquistando o espaço, a vaguinha.”