Os maiores e melhores institutos de pesquisa do Brasil, notadamente – não em ordem de importância e qualidade – Datafolha, Ipespe e o mineiro Quaest, este último do excelente professor Felipe Nunes, divulgaram, nos últimos dias, seus mais recentes levantamentos sobre a eleição presidencial de outubro próximo.

É o seguinte, meus caros e caras: salvo algum grande evento, algo verdadeiramente impactante – eu diria catastrófico, até -, as eleições estão definidas e o Brasil será roubado, ops!, governado pelo ex-tudo (ex-presidente, ex-condenado, ex-presidiário, ex-corrupto e ex-lavador de dinheiro), Lula da Silva.

A rejeição pessoal e a avaliação negativa do governo de Jair Bolsonaro, o verdugo do Planalto, se mantêm, há meses, em altíssimo patamar (cerca de 50% ou mais), chova ou faça sol. Nem as ‘boas’ notícias recentes, como a queda do preço da gasolina, a diminuição do desemprego e a aprovação da PEC Kamikaze ajudaram.

Por outro lado, é bom que se diga, a imagem do devoto da cloroquina junto ao seu eleitorado também não mudou (não caiu) diante dos recentes escândalos de corrupção e o caso de assédio na Caixa. Ou seja, a maioria da sociedade rejeita Bolsonaro e pronto! E a minoria o apoia. A diferença – cerca de 20% dos eleitores – são pró-Lula.

Para quem, como eu, torce pela renovação política, pelo fim dos populistas corruptos e incapazes, pela aposentadoria tardia destes velhos velhacos inúteis, a notícia é péssima. A tal terceira via jamais passou de um sonho de verão, de um desejo de cerca de 28% de eleitores que rejeitam o líder do mensalão e o patriarca do clã das rachadinhas.

Não é à toa, portanto, o vigoroso movimento de adesão, ainda que de forma tímida e discreta, de grande parte dos caciques políticos e de gigantes empresários e banqueiros à candidatura do chefão do PT. O movimento da tal ‘Carta pela Democracia’, que já possui centenas de milhares de signatários, prova e comprova minha afirmação.

O amigão do Queiroz, pois, que continue com sua pregação golpista, porque, se depender do voto popular, o máximo que conseguirá será uma vexatória surra eleitoral e uma enxurrada de processos criminais tão logo deixe o cargo. E, na boa… perder para alguém com o passado – e o presente! – do pai do Ronaldinho dos Negócios, é missão para gente muito, mas muito ruim, ignorante e incapaz.