ROMA, 28 JUL (ANSA) – Diante das altas temperaturas do verão europeu, o consumo de sorvetes na Itália cresceu 4% nesta estação em relação ao mesmo período do ano passado, e junto com ele, o preço da guloseima, com Florença, na Toscana, ostentando o “gelato” mais caro do Belpaese.
Os dados são do Centro de Treinamento e Pesquisa do Consumidor (CRC), que analisou a média de valor de um quilo de sorvete em todas as cidades italianas no verão de 2025, que é de 5,87 euros (R$ 38,12) em comparação ao equivalente publicado pelo Ministério das Empresas e do Made in Italy em 2021, quando o valor era de 4,54 euros (R$ 29,48). Conclusão: o preço do produto na terra do “gelato” subiu 30% nos últimos quatro anos.
A turística Florença, capital do Renascimento, tem o sorvete mais caro do país, com média de 8,05 euros o quilo (R$ 52,24), seguida por Forlì, na Emilia-Romagna (7,68 euros /R$ 49,84); Bolzano, no Trentino-Alto Ádige (7,19 euros /R$ 46,66); Ravenna, também na Emilia-Romagna (7,18 euros /R$ 46,59) e Biella, no Piemonte (7,14 euros /R$ 46,33).
Por outro lado, o sorvete mais barato da Itália neste verão está em Macerata, nas Marcas, com preço médio de 4,55 euros o quilo (R$ 29,53). Em seguida estão Treviso, no Vêneto (4,56 euros /R$ 29,59) e Cuneo, no Piemonte (4,64 euros /R$ 30,11).
“Após a forte escalada de preços registrada nos últimos anos, em decorrência da alta da energia e da guerra na Ucrânia, a tendência das tabelas de preços dos ‘gelatos’ se estabilizou, mas a crise de algumas matérias-primas, a começar pelo cacau, ainda pesa muito”, explica o presidente do comitê científico do CRC, Furio Truzzi. (ANSA).