O consumo de gás natural nas indústrias do País somou 27,340 milhões de metros cúbicos/dia em março, o que corresponde a um crescimento de 8% em relação a igual mês do ano passado e de 7,2% na comparação com fevereiro. O desempenho contrabalançou a queda da demanda de outros segmentos. No consolidado, foram consumidos 56,05 milhões de metros cúbicos/dia de gás natural no País em março, queda de 1,9% frente a março do ano passado e alta de 3,9% em relação a fevereiro, segundo dados da Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Gás Canalizado (Abegás), feito com concessionárias em 20 Estados.

“Novamente o segmento industrial apresenta crescimento no consumo de gás natural, inclusive no comparativo com os resultados de 12 meses atrás. É um movimento que indica uma certa recuperação na economia brasileira”, disse o presidente executivo da Abegás, Augusto Salomon,

Já segmento comercial diminuiu seu consumo em 12,1% em relação a março do ano passado e 5,3% ante o volume registrado em fevereiro. No segmento residencial, a queda foi de 4,25% em março frente a igual etapa do ano passado e de 3,8% frente o mês anterior.

A cogeração teve retração de 6,8% frente a março de 2016 e de 6,5% na comparação com fevereiro. Já a geração elétrica a gás natural apresentou queda de 4,2% na comparação com março do ano passado, mas cresceu 6,1% em relação a fevereiro.

O consumo de Gás Natural Veicular (GNV) apresentou crescimento de 7,9% em março relação ao mesmo período do ano anterior, mas no comparativo com o mês de fevereiro, a queda foi de 1,9%.

Trimestre

No acumulado dos três primeiros meses do ano, o consumo de gás natural no País ainda registra queda de 14,79%, influenciado por uma forte redução, de 29,14%, no uso do combustível para geração de energia elétrica.

As indústrias apresentaram um aumento de 1,63% no consumo trimestral, enquanto as residências consumiram 1,34% mais. Já o comércio teve queda de 6,89% no consumo do primeiro trimestre e a cogeração mostrou estabilidade (+0,33%). Já o GNV mostrou um crescimento de 10,30%.