O consumo de energia elétrica no País ficou perto da estabilidade em junho, totalizando 38.213 gigawatts-hora (GWh), alta de 0,2% ante igual mês do ano passado. No acumulado do ano, o volume alcançou 242.091 GWh, crescimento de 1,7% ante igual etapa de 2018. As informações foram divulgadas pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE).

Em junho, o mercado cativo, atendido pelas distribuidoras, recuou 1,3%, enquanto no ambiente de contratação livre, em que consumidores escolhem seu fornecedor, apresentou alta de 3,1% da demanda.

Dentre as principais classes de consumo, o segmento residencial apresentou retração de 1,7% em junho, enquanto o comércio anotou expansão de 3,4% no consumo. Já a indústria, que responde pelo maior volume de consumo de eletricidade do País, registrou estabilidade (+0,3%) em junho.

Em relatório, a EPE afirmou que o desempenho do segmento industrial ainda reflete os efeitos da greve dos caminhoneiros de maio do ano passado e o desastre ambiental em Brumadinho (MG), em janeiro deste ano. Mais uma vez, o setor extrativo de minerais metálicos registrou a maior retração, dentre os segmentos industriais, de 10,3%, na quinta queda seguida, com destaque para a extração de minério de ferro e da pelotização em Minas Gerais (-15,9%), da pelotização no Espírito Santo (-13,1%) e das ferroligas e da extração de minerais metálicos não-ferrosos no Pará (-9,5%).

Já o ramo metalúrgico, maior consumidor de eletricidade das indústrias, assinalou aumento de 2% na demanda de energia elétrica em junho, ligado à retomada da cadeia da metalurgia de metal não-ferroso no Pará (+27,9%).

Entre as regiões do País, o Norte apresentou a maior alta, de 5,3%, seguido pelo Centro-Oeste (+4,4%) e Sul (+2%). Já o Nordeste e o Sudeste apresentaram queda, de 3,3% e de 0,6%, respectivamente.

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