A economia melhorou e as vendas do Brasil para o exterior cresceram. A recuperação, enfim, é pavimentada (Crédito:wissanu01)

A economia brasileira vai deslanchar de vez em 2018 virando a página da recessão. Tanto o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, quanto o presidente do Banco Central, Ilan Goldfajn, estão convictos de que o vento está soprando a favor do crescimento. Ambos comemoram a retomada da confiança na economia. E atribuem o novo cenário às ações do governo, como o teto dos gastos fiscais, a reforma trabalhista e a queda das taxas de juros. Os números de 2017 dão razão ao otimismo. O PIB crescerá 1,1% e a inflação ficará em torno de 2,8%. As taxas de juros também caíram para 7% ao ano, nível mais baixo desde 1999. Para 2018, espera-se resultado ainda mais expressivo: o PIB crescerá 3% e a inflação não passará dos 4%. O que mais preocupa, no entanto, é o destino da Reforma da Previdência. Sem a aprovação da reforma, a confiança dos investidores pode mudar. Mas é tempo de acreditar na boa vontade dos congressistas.


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