O Conselho Regional de Enfermagem do Estado de São Paulo (Coren-SP) comunicou, em nota, que irá investigar a enfermeira suspeita de ter divulgado informações sobre o parto da atriz Klara Castanho. As informações são do Uol.

A atriz engravidou em decorrência de um estupro e decidiu entregar a criança para a adoção depois do parto —de forma voluntária e responsável, prevista em lei. O caso veio à tona depois que a apresentadora Antonia Fontenelle e o colunista Leo Dias, do portal “Metrópoles”, revelaram detalhes sobre o nascimento sem o consentimento da atriz —segundo ela, em carta aberta divulgada nas redes sociais, os dados teriam sido vazados por uma enfermeira da maternidade.

“Ainda anestesiada no pós-parto, fui abordada por uma enfermeira que estava na sala de cirurgia. Ela fez perguntas e ameaçou: ‘Imagina se tal colunista descobre essa história. Quando cheguei no quarto, já havia mensagens do colunista, com todas as informações”, disse Klara Castanho, na carta.

Ainda segundo a atriz, isso “mostra que os profissionais que deveriam ter me protegido em um momento de dor e vulnerabilidade, que têm obrigação legal de respeitar o sigilo da entrega [da criança para adoção], não foram éticos”.

Em nota, o Coren-SP afirmou que “adotará os procedimentos necessários para a devida investigação” para que sejam tomadas medidas cabíveis. O órgão ressaltou, ainda, que o caso exige cautela e prestou solidariedade a Klara.

“Compete ao Coren-SP apurar as situações em que haja infração ética praticada por profissional de enfermagem e adotar as medidas previstas no Código de Processo Ético”, diz o órgão. “O Conselho manifesta sua solidariedade à atriz e reafirma seu compromisso com a ética profissional da enfermagem e com a segurança da assistência prestada pela categoria”.

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A identidade da enfermeira é desconhecida.

De acordo com informações publicadas por Leo Dias no “Metrópoles” —e apagadas horas mais tarde—, Klara teria feito o parto da criança na Maternidade Brasil, em Santo André (SP), administrada pela Rede D’Or.


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