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O rock brasileiro acaba de ganhar um novo nome de peso: Venere Vai Venus. O quarteto formado por Lua Dultra (voz), Ávila (guitarra), Rey Sky (baixo) e Caio Luigi (bateria) alcançou um marco na carreira ao emplacar duas músicas na playlist Viral 50 do Spotify: “Circo”, primeiro grande hit da banda e “Anjos”, do álbum de estreia Divino. A faixa chegou ao top 3, consolidando o grupo como uma das maiores revelações recentes do rock nacional.
Mais do que números, o fenômeno revela o fortalecimento de uma cena roqueira que há tempos buscava espaço no Brasil. O grupo, que nasceu em São Paulo e conquistou seu primeiro público com estratégias inteligentes nas redes sociais, vem reunindo fãs fiéis em shows cada vez maiores.
Seu primeiro EP, lançado em ritmo acelerado, já havia revelado o hit “Circo”, que acumula mais de 6 milhões de reproduções. Agora, com o álbum “Divino”, lançado em junho, a Venere aprofunda sua sonoridade com 11 faixas que misturam experiências pessoais, referências mitológicas e a busca por uma identidade própria dentro do rock.
No palco, a potência da banda é incontestável. A performance energética rendeu elogios e consolidou a Venere como uma das revelações mais promissoras do gênero. “São letras que falam das nossas histórias de vida, das coisas que a gente passou. Essa é a identidade da Venere”, explica Lua.
O impacto não passou despercebido: em meio a uma indústria dominada por gêneros como sertanejo, pop e funk, ver uma banda de rock alcançar tamanha projeção nas plataformas digitais reacende a esperança dos fãs do estilo. Para Rey, a baixista, o objetivo é claro: “Esperamos desenvolver cada vez mais nossa autenticidade e profundidade, nos tornando parte do time de bandas que fizeram e fazem história no cenário musical”.
Com milhões de streams, uma base de fãs em expansão e o aval de grandes festivais, a Venere Vai Venus prova que o rock ainda pulsa forte no Brasil — e tem tudo para voltar ao centro das atenções.