Normalmente, ataque cardíaco está associado às pessoas mais velhas. No entanto, uma condição pouco conhecida, chamada dissecção espontânea de artéria coronária (SCAD do inglês spontaneous coronary artery dissection), pode desencadear esse fator nos mais jovens, especialmente nas mulheres. Uma pesquisa realizada pela American Heart Association apontou que essa causa é responsável por 35% dos ataques cardíacos em mulheres com menos de 50 anos. As informações são do “The Sun”.

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Mulheres saudáveis e jovens, com cerca de 22 anos, podem ser acometidas pela SCAD. Essa condição se trata de uma síndrome coronariana aguda. Segundo especialistas da Clínica Mayo, nos Estados Unidos, pode desacelerar ou bloquear o fluxo sanguíneo para o coração, causando um ataque cardíaco, anormalidades no ritmo cardíaco ou morte súbita.

Embora atinja mulheres a partir de 22 anos e sem fatores de risco tradicionais para doenças cardiovasculares, essa é uma condição mais comum na faixa etária de 30 a 60 anos. Além disso, também existem alguns fatores de risco para a doença, como parto recente, displasia fibromuscular, hipertensão e doença mista do tecido conjuntivo.

Por se tratar de um ataque cardíaco em mulheres que não estão associadas ao risco, é comum que o diagnóstico não seja preciso. Além disso, segundo a diretora do Programa de Pesquisa SCAD da Clínica Mayo, Sharonne Hayes, uma das razões da dificuldade do diagnóstico é porque os ensaios clínicos com SCAD não incluíram mulheres. 

Assim como qualquer outro problema de saúde, é preciso estar atenta aos sinais para evitar maiores complicações. Os principais sintomas da dissecção espontânea de artéria coronária são: dor no peito; náusea; tontura; falta de ar; dor nos ombros, braço ou mandíbula; cansaço incomum e sudorese. Ao apresentar essas condições, é indispensável procurar ajuda médica com urgência, conforme indicou Hayes.