Conheça os pontos turísticos que marcam o Giro d’Italia

SÃO PAULO, 13 MAI (ANSA) – Por Tatiana Girardi – Além de ser uma das provas mais tradicionais e competitivas do ciclismo mundial, o Giro d’Italia tem como pano de fundo algumas das mais belas paisagens naturais da Itália.   

A prova, que chega a sua 100ª edição em 2017, começou no dia 5 de maio e segue até o próximo dia 28 de maio, com 21 etapas.   

Conheça alguns dos pontos mais bonitos da competição nos seus mais de 3,6 mil quilômetros percorridos.   

A tradicional prova começou pela primeira vez em Alghero, na região da Sardenha, em uma cidade repleta de história e de praias encantadoras. Como foi ocupada por diversos povos ao longo da história, a cidade conta com fortificações de vários séculos e é uma das poucas praias que pode ser visitada durante o ano todo por conta do clima ameno.   

Com várias praias de águas cristalinas, a primeira etapa terminou em Olbia, também na Sardenha. Fundada provavelmente por gregos em 7 a.C., a cidade tem como um de seus principais pontos turísticos a catedral de San Simplicio, construída entre os séculos 12 e 13 d.C., e a igreja de São Paulo Apóstolo, construída na período medieval.   

De Olbia, os competidores seguiram ainda pela Sardenha até Tortolí, outra cidade com séculos de povoação e invadida por fenícios, romanos, bizantinos e espanhóis. Também repleta de praias de águas cristalinas, incluindo seis delas entre as famosas “praias de Bandeira Azul”, que classifica a infraestrutura, as atitudes ambientais corretas e a qualidade de água. A localidade tem menos de 10 mil habitantes.   

Na terceira etapa, os ciclistas deixaram Tortolí e se dirigiram à Cagliari, a capital da Sardenha, na maior das cidades visitadas na região. Com mais de mil anos de história, a cidade mistura todas as modernidades das grandes cidades com praias estonteantes e uma grande diversidade cultural para os visitantes.   

Deixando a ilha da Sardenha, a quarta etapa começou em Cefalú, na Sicília, em mais uma região repleta de lindas praias. Além disso, a cidade conta com um dos Patrimônios da Humanidade da Unesco: a Catedral de Cefalú, que começou a ser construída em 1131.   

A etapa foi encerrada aos pés do vulcão Etna, na pequena comuna de Nicolosi, devastada por diversas vezes pela lava do vulcão mais ativo do mundo. A cidade, além de ter sido construída no século 12, é ponto de partida para muitos turistas para fazer visitas guiadas ao vulcão.   

Ainda aos pés do Etna, Pedara foi o ponto de partida da 5ª etapa do Giro d’Italia. De lá, os ciclistas seguiram até a comuna de Messina. Repleta de museus e galerias, a cidade italiana foi fundada em 654 a.C. pelos gregos. O turismo religioso, com dezenas de igrejas, templos e catedrais atrai muitos visitantes ao longo do ano.   

Saindo de Messina, a sexta etapa começou na bela comuna de Reggio Calábria. Com um litoral estonteante, a cidade fica entre o mar e as montanhas do Parque Nacional de Aspromonte. A cidade também conta com muitas atrações históricas e culturais, como as Termas Romanas, os Fortes de Pentimele e o Museu Arqueológico Nacional.   

A sexta etapa terminou em Acquappesa, mais especificamente nas chamadas Terme Luigiani, um recanto com um incrível beleza natural, termas naturais e uma grande quantidade de visuais de tirar o fôlego para quem estiver disposto a subir as montanhas que cercam a cidade “das centenas de fontes”.   

O início da sétima etapa é em Castrovillari, outra comuna rodeada por montanhas, que também acumula séculos de história.   

Oficialmente, a cidade foi registrada em 1064 e conta com uma série de castelos e igrejas com centenas de anos.   

No coração do Valle d’Itria termina essa fase da competição, na pitoresca cidade de Alberobello. Apontada como uma das cidades mais românticas da Itália, a comuna é conhecida como a “Terra dei Trulli”, as construções em forma de cone pintadas de branco.   

O local tornou-se um dos Patrimônios da Humanidade em 1996.   

Na Púglia, a belíssima e pequena Molfetta encanta por seu litoral banhado pelo Mar Adriático. O ponto mais famoso é a ilha de Sant’Andrea, repleta de boas opções culturais e com a tradição da boa comida italiana.   

Saindo de Molfetta, os ciclistas encerraram a oitava etapa em Peschici, que fica no Parte Nacional de Gargano, e mistura belas praias de águas cristalina e montanhas com vistas encantadoras.   

A próxima etapa é Montenero di Bisaccia, uma pequena vila na província de Campobasso, rodeada por montanhas. Tem como um de seus atrativos o litoral, conhecido como Costa Verde que atrai tanto banhistas como aqueles que gostam de praticar esportes aquáticos.   

A nona etapa é finalizada em Blockhaus, no maciço de Majella, que fica na região central da Itália – entre as províncias de Chieti, Pescara e L’Aquila. Repleta de cânions, o local é conhecido pela beleza de seus vales e pela rica natureza. (ANSA)